Estudantes retirados das salas de aulas vão recorrer à Justiça

Os estudantes que foram retirados dos locais de aplicação das provas do Enem em Teresina anunciaram que vão recorrer à Justiça ou apresentarem representação ao Ministério Público.

Um das candidatas foi retirada do local das provas na Faculdade Aliança porque estava com uma lapiseira de metal e o uso de objetos metálicos é proibido nas salas onde as provas são aplicadas.

Isaac Ferreira, que foi retirado da sala após participar 40 minutos e responder 25 questões da prova amarela por usar uma caneta esferográfica preta sem transparência, afirmou que vai impetrar uma representação no Ministério Público para fazer novas provas.

"O edital fala que a caneta deve ser substituída e não da retirada do candidato do local de aplicação das provas", afirmou Isaac Ferreira.

A prova amarela de ciências humanas tratada do uso das redes sociais como o Facebook e twitter, nas revoltas na Tunísia.

A questão pergunta quais os objetivos o uso do Facebook e twitter eram organizar ataques aos computadores; realizar movimentos revolucionários de libertação popular; ou para mobilização do povo árabe contra governos de seus países.

A prova também abordou as Repúblicas Velha e Nova indagando se a República Velha conseguiu impedir o crescimento dos liberais influenciados pela Europa ou se conseguiu manter a hegemonia dos conservadores e latifundiários contra a industrialização.

Fonte: Meio Norte