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A Virada do Século: Quase herói, Tuta deixou medalha de vice para trás

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A Virada do Século: Quase herói, Tuta deixou medalha de vice para trás Empty A Virada do Século: Quase herói, Tuta deixou medalha de vice para trás

Mensagem por Alvin S. 19/12/10, 07:49 am

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Durante 45 minutos, Tuta esteve muito perto de entrar para a História como o melhor jogador da decisão da Copa Mercosul de 2000. O atacante foi quem chutou a bola rebatida por Hélton no segundo gol do Palmeiras, marcado por Magrão, e foi o autor do terceiro. Foi o centroavante quem fez com que o Parque Antarctica explodisse aos gritos de “É campeão!”, ainda no primeiro tempo.

Mas ele foi do céu ao inferno. Após o apito do árbitro Márcio Resende de Freitas, Tuta conta que saiu do gramado e, atônito, foi embora do estádio. Naquela noite, não conseguiu dormir. Mais tarde, se deu conta de que nem a medalha de vice-campeão havia levado para casa.

– Eu não conseguia acreditar. Ninguém conseguia. Jogadores, torcida, todos nós ficamos perplexos. Eu saí de um jeito... Hoje, eu gostaria de ter aquela medalha comigo – lamenta o atacante.

Hoje, aos 36 anos, Tuta afirma que aquela geração palmeirense ficou marcada pela virada histórica. Nos clubes pelos quais passou depois daquela noite fatídica, usou a derrota como exemplo para os companheiros. Mesmo com bom retrospecto contra o Vasco, ele ainda sente o peso daquela partida:

– Pelo Vitória, vencemos o Vasco em São Januário (pelas quartas de final do Brasileiro de 1999). Pelo Flamengo, fui campeão carioca em cima deles. Mas eu trocaria essas duas conquistas pela Copa Mercosul. Aquele jogo foi a maior decepção da minha carreira.

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Essa derrota para o Palmeiras foi a sua maior no futebol?

Com certeza, essa e a derrota pelo Fluminense na decisão da Copa do Brasil de 2005. Mas a derrota com o Palmeiras foi mais dolorosa. Estávamos jogando em casa, com uma vantagem de 3 a 0 e um jogador a mais...

Entretanto, o time do Vasco era reconhecidamente superior...

Aquela vitória estava prestes a coroar um dos melhores grupos em que trabalhei. Eram todos unidos, era um grupo guerreiro. Para mim, individualmente, seria especial. Eu estava lesionado, fiquei os dois primeiros jogos em tratamento e voltei para a decisão. Ainda consegui participar de um gol e marcar outro.

Como você explica a virada?

A verdade é que nosso time não sabia jogar contra um adversário com três atacantes. Durante a Copa João Havelange, enfrentamos o Cruzeiro. Estávamos ganhando, mas quando eles colocaram mais um atacante, por pouco não levamos a virada. Com o Vasco, aconteceu.

Ficou alguma lição?

De que não podemos desistir. Pelo Grêmio, utilizei esse exemplo na Libertadores de 2007. E também no Gaúcho daquele ano. Na semifinal, perdemos o primeiro jogo por 3 a 0. Conversei com os companheiros e citei aquele jogo de 2000. Era possível virar. Vencemos o segundo por 4 a 0.

Fonte: Lance!
Alvin S.
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