Odone acredita em final feliz com Ronaldinho Gaúcho

A informação de que Ronaldinho Gaúcho está nos planos da diretoria para a próxima temporada mexeu com Porto Alegre. Mesmo com a saída conturbada em 2001, o jogador tem boa aceitação por parte da torcida.

A volta do ídolo à casa precisaria, no entanto, ser bancado por terceiros, como garantiu Antônio Vicente Martins ao L!NET. Patrocinadores e parceiros teriam de ser buscados pela diretoria, que não tem recursos para bancar Ronaldinho.

- Ele é um dos jogadores mais valorizados do mundo, nós não temos o dinheiro sozinho, precisamos de patrocínio para trazê-lo. Estamos conversando e montando isso ai, acho que pode ter um final feliz, se depender da nossa vontade. Vamos construir isso e competir com os outros clubes, mas acho que vamos conseguir trazer o Ronaldinho – disse Paulo Odone em entrevista à Rádio Gaúcha.

Segundo Odone, a vontade do jogador e de seu irmão é de encerrar a carreira no Olímpico e morar em Porto Alegre. E o presidente acredita que eles só poderiam fazer isso, jogando no Grêmio.

- O Assis ta mantendo contato com o Martins, eles tem vontade de encerrar a carreira no Brasil e no Grêmio. Ele só mora feliz em Porto Alegre se jogar aqui, devido a esse problema na sua saída – revelou o presidente.

O presidente Paulo Odone explica o processo de reaproximação do Grêmio com o jogador, que não acontece apenas agora. Desde sua passagem como presidente entre 2005 e 2008, tenta uma reaproximação da família Assis Moreira com o clube.

- Há quatro anos, o Assis teve comigo no Grêmio, eu o recebi na presidência e eles disseram que tinham interesse em se reaproximar, eu lembrei-o que era difícil, mas que se houvesse uma manifestação forte deles, não teria problema – explicou Odone.

Já Assis, o empresário e irmão do jogador, também se manifestou de forma positiva, ainda que um pouco mais comedida que o presidente Odone.

- Temos uma história de vida com o Grêmio e temos um respeito, e sabemos que um dia vamos vestir essa camisa, não sei se vai ser agora, mas vai acontecer. O torcedor pode sonhar com isso - disse Assis, também à Rádio Gaúcha.