Cruzeiro garimpa centroavante em meio a mercado escasso
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Cruzeiro garimpa centroavante em meio a mercado escasso
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Em busca de um camisa 9 de excelência para a próxima temporada, o Cruzeiro se depara com a escassez de um nome tarimbado no mercado interno e esbarra nas cifras milionárias pedidas pelos clubes europeus na possível tentativa de importar o seu centroavante.
Os 3,5 milhões de euros (R$ 7,8 milhões) exigidos pelo Locarno, da Suíça, por 100% dos direitos econômicos de Rafael Moura assustaram a diretoria. O valor, porém, ainda é inferior ao de outros atacantes que agradam à cúpula celeste. O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por exemplo, só negocia 50% dos direitos econômicos de Marcelo Moreno por quatro milhões de euros (R$ 9 milhões). O Dínamo de Kiev, por sua vez, aceita liberar Guilherme, em definitivo, por cerca de US$ 10 milhões (R$ 17 milhões).
A situação enfrentada pelo Cruzeiro reflete a realidade nacional. Na temporada de 2010, os 20 clubes que disputaram a Série A, segundo estudo da Prime Time Sport, contrataram 61 atacantes, entre apostas e jogadores consagrados que foram repatriados, casos de Fernandão, Ricardo Oliveira e Robinho.
Desse total de aquisições, apenas 13 delas despenderam qualquer tipo de valor, seja por empréstimo ou pela compra definitiva ou de parte dos direitos. Foram investidos 9,5 milhões de euros (R$ 21,4 milhões) pelos clubes brasileiros.
Em termos comparativos, o montante gasto pelos participantes da Primeira Divisão na contratação de atacantes neste ano é pouco mais de quatro vezes inferior ao que o Barcelona (ESP) pagou por David Villa, que estava no Valência (ESP). Os 40 milhões de euros (R$ 90,1 milhões) usados na compra do artilheiro da Copa do Mundo foi a maior venda registrada na temporada 2010/2011.
A maior compra na História do Cruzeiro é a do argentino Sorín. Em 2000, o clube investiu US$ 5,08 ( hoje equivalente a R$ 8,07 milhões) para contratar o lateral-esquerdo.
No ano passado, esse valor foi superado quando Kléber, hoje no Palmeiras, chegou ao clube. A negociação com o Gladiador, porém, envolveu a venda de Guilherme ao futebol ucraniano. Dos nove milhões de euros pagos pelo Dínamo de Kiev, quatro milhões (R$ 9 milhões) foram equivalentes a 100% dos direitos econômicos do atacante.
À PROCURA
A despeito de reconhecer que poderar começar a pré-temporada no dia 5 de janeiro sem ter contratado reforços, a diretoria do Cruzeiro espera avançar nas negociações com o atacante pedido pelo técnico Cuca para 2011 até a virada do ano.
Alguns nomes já estão sendo estudados pela diretoria no próprio mercado brasileiro e também na América do Sul.
O sucesso do argentino Montillo reforçou a ideia de que outro hermano poderá se sair bem na Raposa, mesmo tendo outro sul-americano, o atacante Farías, que não conseguiu um bom desempenho nos primeiros quatro meses no clube.
O perfil sugerido pelo treinador cruzeirense à cúpula celeste é de um exímio centroavante para a disputa da Libertadores. Na última partida da Raposa no Campeonato Brasileiro, contra o Palmeiras, Cuca lembrou que o jogo aéreo ofensivo na competição poderá ser um diferencial, apesar de não ser uma das peculiaridades de seu time.
O comandante celeste entende que no atual grupo não há um jogador com essa característica. Cuca tem disponível, no momento, os atacantes Thiago Ribeiro, Wellington Paulista, Wallyson e Farías.
COM A PALAVRA
Dimas Fonseca - Diretor de futebol do Cruzeiro
As dificuldades são duas. A primeira é que a maioria dos jogadores está vinculada a um clube e não temos atacantes disponíveis, a não ser Rafael Moura. A outra é em relação aos salários. Para você repatriar um jogador há um custo muito alto. Mas estamos conversando com muitos clubes e procuradores para tentar uma solução. Queremos um jogador de área que atenda as nossas necessidades e chegue para brigar pela posição. O mercado sul-americano pode ser uma possibilidade. Precisamos resolver a situação do Prediger (volante). Estamos com três argentinos no grupo e pedimos rescisão ao Porto (POR). Dependemos de uma autorização. Acredito que poderemos ter novidades até o fim do ano, mas não quero criar expectativas nesse sentido.
INFLACIONADO
LANCE!NET mostra o preço de um dos atacantes oferecidos ao clube, Rafael Moura, e de outros dois ex-cruzeirenses que agradam à diretoria
Rafael Moura
Preço: R$ 7,8 milhões por 100% dos direitos econômicos
Clube: Direitos federativos estão vinculados ao Locarno, da Suíça
Marcelo Moreno
Preço: R$ 9 milhões por 50% dos direitos econômicos
Clube: Direitos federativos pertencentes ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia
Guilherme
Preço: cerca de R$ 17 milhões por 100% dos direitos econômicos
Clube: Direitos federativos são do Dínamo de Kiev, da Ucrânia
DISPARIDADE
Cruzeiro
A maior compra registrada na História do clube é do argentino Sorín. Em 2000, o Cruzeiro pagou o equivalente hoje a R$ 8,07 milhões para ter o lateral-esquerdo. Em 2009, o atacante Kléber custou R$ 9 milhões, mas ele foi envolvido na venda do também atacante Guilherme ao Dínamo de Kiev.
Brasil
Em 2010, os 20 clubes da Série A contrataram 61 atacantes, segundo estudo da Prime Time Sport. Desse total, apenas 13 transações despenderam dinheiro, seja por empréstimo ou para compra.
Investimento total: 9,5 milhões de euros (R$ 21,4 milhões)
Europa
A contratação mais cara da temporada europeia 2010/2011 foi a do atacante David Villa, pelo Barcelona. Os espanhois investiram 40 milhões de euros (R$ 90,1 milhões)pelo artilheiro da Copa do Mundo de 2010.
As principais aquisições dos clubes europeus foram:
David Villa (Barcelona) - R$ 90 milhões
Touré (M. City) - R$ 67,5 milhões
Balotelli (M. City) - R$ 66,3 milhões
David Silva (M. City) - R$ 64,5 milhões
Di María (Real Madrid) - R$ 56,2 milhões
Os 3,5 milhões de euros (R$ 7,8 milhões) exigidos pelo Locarno, da Suíça, por 100% dos direitos econômicos de Rafael Moura assustaram a diretoria. O valor, porém, ainda é inferior ao de outros atacantes que agradam à cúpula celeste. O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por exemplo, só negocia 50% dos direitos econômicos de Marcelo Moreno por quatro milhões de euros (R$ 9 milhões). O Dínamo de Kiev, por sua vez, aceita liberar Guilherme, em definitivo, por cerca de US$ 10 milhões (R$ 17 milhões).
A situação enfrentada pelo Cruzeiro reflete a realidade nacional. Na temporada de 2010, os 20 clubes que disputaram a Série A, segundo estudo da Prime Time Sport, contrataram 61 atacantes, entre apostas e jogadores consagrados que foram repatriados, casos de Fernandão, Ricardo Oliveira e Robinho.
Desse total de aquisições, apenas 13 delas despenderam qualquer tipo de valor, seja por empréstimo ou pela compra definitiva ou de parte dos direitos. Foram investidos 9,5 milhões de euros (R$ 21,4 milhões) pelos clubes brasileiros.
Em termos comparativos, o montante gasto pelos participantes da Primeira Divisão na contratação de atacantes neste ano é pouco mais de quatro vezes inferior ao que o Barcelona (ESP) pagou por David Villa, que estava no Valência (ESP). Os 40 milhões de euros (R$ 90,1 milhões) usados na compra do artilheiro da Copa do Mundo foi a maior venda registrada na temporada 2010/2011.
A maior compra na História do Cruzeiro é a do argentino Sorín. Em 2000, o clube investiu US$ 5,08 ( hoje equivalente a R$ 8,07 milhões) para contratar o lateral-esquerdo.
No ano passado, esse valor foi superado quando Kléber, hoje no Palmeiras, chegou ao clube. A negociação com o Gladiador, porém, envolveu a venda de Guilherme ao futebol ucraniano. Dos nove milhões de euros pagos pelo Dínamo de Kiev, quatro milhões (R$ 9 milhões) foram equivalentes a 100% dos direitos econômicos do atacante.
À PROCURA
A despeito de reconhecer que poderar começar a pré-temporada no dia 5 de janeiro sem ter contratado reforços, a diretoria do Cruzeiro espera avançar nas negociações com o atacante pedido pelo técnico Cuca para 2011 até a virada do ano.
Alguns nomes já estão sendo estudados pela diretoria no próprio mercado brasileiro e também na América do Sul.
O sucesso do argentino Montillo reforçou a ideia de que outro hermano poderá se sair bem na Raposa, mesmo tendo outro sul-americano, o atacante Farías, que não conseguiu um bom desempenho nos primeiros quatro meses no clube.
O perfil sugerido pelo treinador cruzeirense à cúpula celeste é de um exímio centroavante para a disputa da Libertadores. Na última partida da Raposa no Campeonato Brasileiro, contra o Palmeiras, Cuca lembrou que o jogo aéreo ofensivo na competição poderá ser um diferencial, apesar de não ser uma das peculiaridades de seu time.
O comandante celeste entende que no atual grupo não há um jogador com essa característica. Cuca tem disponível, no momento, os atacantes Thiago Ribeiro, Wellington Paulista, Wallyson e Farías.
COM A PALAVRA
Dimas Fonseca - Diretor de futebol do Cruzeiro
As dificuldades são duas. A primeira é que a maioria dos jogadores está vinculada a um clube e não temos atacantes disponíveis, a não ser Rafael Moura. A outra é em relação aos salários. Para você repatriar um jogador há um custo muito alto. Mas estamos conversando com muitos clubes e procuradores para tentar uma solução. Queremos um jogador de área que atenda as nossas necessidades e chegue para brigar pela posição. O mercado sul-americano pode ser uma possibilidade. Precisamos resolver a situação do Prediger (volante). Estamos com três argentinos no grupo e pedimos rescisão ao Porto (POR). Dependemos de uma autorização. Acredito que poderemos ter novidades até o fim do ano, mas não quero criar expectativas nesse sentido.
INFLACIONADO
LANCE!NET mostra o preço de um dos atacantes oferecidos ao clube, Rafael Moura, e de outros dois ex-cruzeirenses que agradam à diretoria
Rafael Moura
Preço: R$ 7,8 milhões por 100% dos direitos econômicos
Clube: Direitos federativos estão vinculados ao Locarno, da Suíça
Marcelo Moreno
Preço: R$ 9 milhões por 50% dos direitos econômicos
Clube: Direitos federativos pertencentes ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia
Guilherme
Preço: cerca de R$ 17 milhões por 100% dos direitos econômicos
Clube: Direitos federativos são do Dínamo de Kiev, da Ucrânia
DISPARIDADE
Cruzeiro
A maior compra registrada na História do clube é do argentino Sorín. Em 2000, o Cruzeiro pagou o equivalente hoje a R$ 8,07 milhões para ter o lateral-esquerdo. Em 2009, o atacante Kléber custou R$ 9 milhões, mas ele foi envolvido na venda do também atacante Guilherme ao Dínamo de Kiev.
Brasil
Em 2010, os 20 clubes da Série A contrataram 61 atacantes, segundo estudo da Prime Time Sport. Desse total, apenas 13 transações despenderam dinheiro, seja por empréstimo ou para compra.
Investimento total: 9,5 milhões de euros (R$ 21,4 milhões)
Europa
A contratação mais cara da temporada europeia 2010/2011 foi a do atacante David Villa, pelo Barcelona. Os espanhois investiram 40 milhões de euros (R$ 90,1 milhões)pelo artilheiro da Copa do Mundo de 2010.
As principais aquisições dos clubes europeus foram:
David Villa (Barcelona) - R$ 90 milhões
Touré (M. City) - R$ 67,5 milhões
Balotelli (M. City) - R$ 66,3 milhões
David Silva (M. City) - R$ 64,5 milhões
Di María (Real Madrid) - R$ 56,2 milhões
Fonte: Lance!
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