Tudo sobre Meca
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Tudo sobre Meca
Muito antes do nascimento de Maomé, Meca, cidade santa dos muçulmanos, já era um importante centro da religiosidade árabe pré-islâmica.
Cidade sagrada do islamismo, Meca está situada no oeste da Arábia Saudita, perto do mar Vermelho, e é capital da província de Hedjaz. Cercada pelas montanhas de Sirat, tem altitude média de 277m. Situa-se numa região muito quente, cujas temperaturas chegam a 45o C no verão. Apesar da escassez de chuvas, está sujeita a tempestades repentinas que provocam inundações.
Antes da era cristã, Meca era um oásis na rota das caravanas que viajavam do Mediterrâneo até o sul da Arábia, o leste da África e sul da Ásia. Os arquivos egípcios mencionam a cidade com o nome de Macoraba ou Makoraba, que lhe foi dado por Ptolomeu. Na época dos impérios romano e bizantino, sua importância comercial e religiosa aumentou. Mesmo antes de Maomé, Meca era um próspero centro comercial e de peregrinação, pois a Caaba ("cubo"), principal santuário da cidade, abrigava os ídolos de todas as tribos da península e os deuses das religiões de todos os chefes de caravana que por lá passavam.
O principal acontecimento da história de Meca, entretanto, foi o nascimento de Maomé, por volta do ano 570 da era cristã. Em 622, o profeta teve que fugir de sua cidade natal, à qual regressou oito anos depois para destruir os antigos ídolos e dedicar a Caaba ao culto do deus único que lhe havia sido revelado. Desde então, Meca se converteu na principal cidade santa muçulmana, à qual os fiéis devem peregrinar pelo menos uma vez na vida.
Depois da morte de Maomé, a cidade tornou-se independente, embora reconhecesse alguns vínculos com os califas de Damasco. A partir de 1269, ficou sujeita aos sultões mamelucos do Egito e, depois de 1517, ao império otomano, situação que se prolongou até a dissolução desse império, após a primeira guerra mundial. Em 1925, o rei da Arábia Saudita, Ibn Saud, entrou em Meca e tornou-a parte integrante de seu reino.
O centro de Meca corresponde à praça que circunda a grande mesquita conhecida como Al-Haram, magnífico edifício do século VIII em cujo centro está situado o santuário da Caaba, bloco cúbico de pedra com quase 12m de altura, coberto por um enorme pano preto de brocado (kiswa) que é mudado anualmente na estação das peregrinações. Uma de suas paredes contém a Pedra Negra, que é beijada por todos os peregrinos do templo e que, segundo a tradição, foi entregue a Abraão pelo arcanjo Gabriel. Numa das capelas laterais está o Zenzem, fonte que, segundo a lenda, teria nascido para saciar a sede de Agar e de Ismael, seu filho com Abraão. Na mesquita, encontra-se também o original do Alcorão.
O governo saudita modernizou Meca, dotando-a de ruas largas e regulares que convergem para uma praça central. A cidade possui algumas indústrias de produtos têxteis e de móveis. Sem aeroportos e estradas de ferro, só se comunica com outras localidades por via rodoviária.
Autoria: Andrei dos Santos Nascimento
Cidade sagrada do islamismo, Meca está situada no oeste da Arábia Saudita, perto do mar Vermelho, e é capital da província de Hedjaz. Cercada pelas montanhas de Sirat, tem altitude média de 277m. Situa-se numa região muito quente, cujas temperaturas chegam a 45o C no verão. Apesar da escassez de chuvas, está sujeita a tempestades repentinas que provocam inundações.
Antes da era cristã, Meca era um oásis na rota das caravanas que viajavam do Mediterrâneo até o sul da Arábia, o leste da África e sul da Ásia. Os arquivos egípcios mencionam a cidade com o nome de Macoraba ou Makoraba, que lhe foi dado por Ptolomeu. Na época dos impérios romano e bizantino, sua importância comercial e religiosa aumentou. Mesmo antes de Maomé, Meca era um próspero centro comercial e de peregrinação, pois a Caaba ("cubo"), principal santuário da cidade, abrigava os ídolos de todas as tribos da península e os deuses das religiões de todos os chefes de caravana que por lá passavam.
O principal acontecimento da história de Meca, entretanto, foi o nascimento de Maomé, por volta do ano 570 da era cristã. Em 622, o profeta teve que fugir de sua cidade natal, à qual regressou oito anos depois para destruir os antigos ídolos e dedicar a Caaba ao culto do deus único que lhe havia sido revelado. Desde então, Meca se converteu na principal cidade santa muçulmana, à qual os fiéis devem peregrinar pelo menos uma vez na vida.
Depois da morte de Maomé, a cidade tornou-se independente, embora reconhecesse alguns vínculos com os califas de Damasco. A partir de 1269, ficou sujeita aos sultões mamelucos do Egito e, depois de 1517, ao império otomano, situação que se prolongou até a dissolução desse império, após a primeira guerra mundial. Em 1925, o rei da Arábia Saudita, Ibn Saud, entrou em Meca e tornou-a parte integrante de seu reino.
O centro de Meca corresponde à praça que circunda a grande mesquita conhecida como Al-Haram, magnífico edifício do século VIII em cujo centro está situado o santuário da Caaba, bloco cúbico de pedra com quase 12m de altura, coberto por um enorme pano preto de brocado (kiswa) que é mudado anualmente na estação das peregrinações. Uma de suas paredes contém a Pedra Negra, que é beijada por todos os peregrinos do templo e que, segundo a tradição, foi entregue a Abraão pelo arcanjo Gabriel. Numa das capelas laterais está o Zenzem, fonte que, segundo a lenda, teria nascido para saciar a sede de Agar e de Ismael, seu filho com Abraão. Na mesquita, encontra-se também o original do Alcorão.
O governo saudita modernizou Meca, dotando-a de ruas largas e regulares que convergem para uma praça central. A cidade possui algumas indústrias de produtos têxteis e de móveis. Sem aeroportos e estradas de ferro, só se comunica com outras localidades por via rodoviária.
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