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Aquecimento Global

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Mensagem por Johnny-Five (J5) 09/11/10, 11:45 am

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O aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão: um aumento da temperatura média da superfície da Terra que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogénicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenômeno. Recentemente, muitos meteorologistas e climatólogos têm afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente diz que a maioria do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito de estufa, havendo evidência forte de que a maioria do aquecimento seja devido a atividades humanas (incluindo, para além do aumento de gases de estufa, outras alterações como, por exemplo, a um maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial e a um maior consumo energético e poluição).

A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6 ± 0.2 ºC durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. De 1945 a 1976, houve um arrefecimento que fez com que temporariamente a comunidade científica suspeitasse que estava a ocorrer um arrefecimento global. O aquecimento verificado não foi globalmente uniforme. Durante as últimas décadas, foi em geral superior entre as latitudes de 40°N e 70°N, embora em algumas áreas, como a do Oceano Atlântico Norte, tenha havido um arrefecimento. É muito provável que os continentes tenham aquecido mais do que os oceanos. Há, no entanto que referir que alguns estudos parecem indicar que a variação em irradiação solar pode ter contribuído em cerca de 45–50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.

Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX.

Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retracção os glaciares e da cobertura de neve das montanhas em regiões não polares durante todo o século XX. No entanto, a retracção dos glaciares na Europa já ocorre desde a era Napoleónica e, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antártida; nos restantes 98%, houve um esfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século.Durante as décadas de 1930 e 1940, em que a temperatura de toda a região ártica era superior à de hoje, a retracção dos glaciares na Gronelândia era maior do que a actual. A diminuição da área dos glaciares ocorrida nos últimos 40 anos, deu-se essencialmente no Ártico, na Rússia e na América do Norte; na Eurásia (no conjunto Europa e Ásia), houve de facto um aumento da área dos glaciares, que se pensa ser devido a um aumento de precipitação.

Estudos divulgados em Abril de 2004 procuraram demonstrar que a maior intensidade das tempestades estava relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores teriam sido responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furacões registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe. No entanto, enquanto, por exemplo, no período de quarto-século de 1945-1969, em que ocorreu um ligeiro arrefecimento global, houve 80 furacões principais no Atlântico, no período de 1970-1994, quando o globo se submetia a uma tendência de aquecimento, houve apenas 38 furacões principais. O que indica que a actividade dos furacões não segue necessariamente as tendências médias globais da temperatura.

Causas

Em geral, é a liberação de gases e vapores produzidos através de queimadas nas matas, poluição provocada por carros e industrias, que são os grandes culpados disso tudo. Com isso eles destroem “camada de Ozônio“ que tem a função de proteger a terra dos raios solares. Com a destruição dessa camada a terra fica mais exposta ao sol, e conseqüentemente, a temperatura aumenta.

Quando o sol esquenta a terra, alguns gases da atmosfera atuam como um vidro de uma estufa, absorvendo o calor e conservando o planeta quente o suficiente para manter a vida na terra. O problema acontece devido às concentrações excessivas dos “gases estufa” que isolam a terra evitando que o calor escape, o que faz com que a temperatura do planeta aumente assustadoramente.

Aumento nas emissões de gases do efeito estufa, como CO2

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) defendeu que o aquecimento global é causado pela emissão de gases poluentes tipo CO2 (gás carbônico). No entanto, investigação recente parece indicar que, embora pareça estar ocorrendo um aquecimento global, a estratosfera (uma secção da atmosfera) está arrefecendo em resposta ao aumento dos gases de estufa (como o CO2).

Grande parte da comunidade científica acredita que o aquecimento observado se deve ao aumento da concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera que causa um aumento do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os gases responsáveis pelo efeito estufa (vapor de água, dióxido de carbono, ozônio, CFC) absorvem alguma da radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30ºC mais quente do que estaria sem a presença dos gases “de estufa”. Sem esse aquecimento, a vida, como a conhecemos, não poderia existir. O problema é que os poluentes atmosféricos aumentam esse efeito de radiação, podendo ser os responsáveis pelo aumento da temperatura média superficial global que parece estar ocorrendo. O Protocolo de Kyoto1 visa a redução da emissão de gases que promovem o aumento do efeito estufa.

Aumento da radiação solar

Estudos recentes parecem indicar que a variação em irradiação solar poderá ter contribuído em cerca de 50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000. Foram publicados três artigos na edição de seis de maio de 2005 da revista Science, segundo o World Climate Report, nos quais se argumentam que a radiação solar que atinge a superfície da Terra aumentou dramaticamente nas duas últimas décadas. Os valores apresentados variam, no entanto, o que os trabalhos indicam é que este fenômeno tem um poder de aquecimento dez vezes maior, durante este período, do que o efeito das emissões do gás carbônico. Logo, o aumento da temperatura da Terra observado nos últimos 20 anos está muito pouco relacionado com gases estufa.

Conseqüências do Aquecimento Global

O aquecimento global é o aumento da temperatura da superfície da Terra que influencia o regime de chuvas e secas afetando plantações e florestas. O processo de desertificação de algumas áreas e o alagamento de plantações é provável. Outro fator de risco é o derretimento das geleiras da Antártida que em ritmo acelerado aumenta o nível do mar e conseqüentemente irá inundar as cidades litorâneas.

A acidificação da água do mar também contribuiria para a escassez de alimento e intensificaria o processo de seca. O aquecimento global trará conseqüências lamentáveis ao planeta. Os países do sul sofrerão com a falta de água e com o calor já neste século.

Os cientistas calcularam que no sul do planeta dezenas de milhares de pessoas não resistirão ao calor. Se o aumento da temperatura for de 3º C, o número de mortos por ano será de 87 mil até 2071. Se o aumento do calor for de 2,2º C, o número de mortos baixaria para 36 mil por ano.

Em contra-partida, o norte do planeta resfriará por causa da corrente do Golfo que, com o derretimento das geleiras sofreria mudanças perdendo força e diminuindo sua capacidade de aquecer a Europa. O fato é que são inúmeras conseqüências que levaria toda uma população a sofrer exageradamente e a extinguir milhares de animais e plantas.

É preciso diminuir o desmatamento, aumentar consideravelmente o reflorestamento, suprimir o uso de aerossóis, conter a produção industrial desenfreada, preferir o consumo de produtos que não possuem gases nocivos à camada de ozônio, diminuir a altitude de aviões que lançam poluentes e diminuir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.

Efeitos da Poluição Atmosférica

Ao nível da saúde humana a poluição atmosférica afeta o sistema respiratório podendo agravar ou mesmo provocar diversas doenças crônicas tais como a asma, bronquite crônica, infecções nos pulmões, enfizema pulmonar, doenças do coração e cancro do pulmão.

Os poluentes atmosféricos podem afetar a vegetação por duas vias: via direta e via indireta. Os efeitos diretos resultam da destruição de tecidos das folhas das plantas provocados pela deposição seca de SO2, pelas chuvas ácidas ou pelo ozônio, refletindo-se na redução da área fotossintética. Os efeitos indiretos são provocados pela acidificação dos solos com a conseqüente redução de nutrientes e libertação de substâncias prejudiciais às plantas, resultando numa menor produtividade e numa maior susceptibilidade a pragas e doenças.

Os efeitos negativos dos poluentes nos materiais resultam da abrasão, reações químicas diretas ou indiretas, corrosão eletroquímica ou devido à necessidade de aumentar a freqüência das ações de limpeza. As rochas calcárias são as mais afetadas, nomeadamente pela acidificação das águas da chuva.

Buraco do Ozônio

Depois da Antarctica o perigo do "buraco" do ozônio espreita o Ártico. Se as previsões dos especialistas estiverem certas, o problema poderá ser tão grave como no Pólo Sul, devido às baixas temperaturas registradas nos últimos anos nas camadas superiores da atmosfera. Por estranho que pareça, segundo um artigo publicado na "Newscientist", este arrefecimento acelerado da alta atmosfera tem origem no efeito de estufa, geralmente acusado de causar o aquecimento global nas camadas mais baixas da atmosfera. Durante anos, os cientistas preocuparam-se sobretudo com o aquecimento da troposfera, a camada mais próxima da Terra. No entanto, as camadas superiores têm uma espessura maior e são tão importantes como a troposfera para os habitantes do planeta.

Desaparecimento das Estações do Ano

As estações do ano parecem estar em risco de desaparecer, tal como as conhecemos. Estávamos habituados a temperaturas perfeitamente definidas e estáveis. Só que o tempo já nos começa a pregar demasiadas "partidas", e agora o frio já se espalha por todas as estações, tal como o calor.

É caso para perguntarmos se o tempo estará a ficar louco?. Apesar de muita controvérsia, não se consegue determinar ao certo quais são os motivos concretos que levam a atmosfera a um aquecimento tão gradual.

Muitos fatores são apontados como responsáveis, como o caso do buraco do Ozônio, o efeito de estufa, entre outros. Mas pior do que isso, produz-se um medo generalizado de que a terra esteja sujeita, num futuro próximo, a uma diversa sucessão de catástrofes.

Os especialistas nesta matéria não conseguem, porém, determinar ao certo as razões desta mudança, defendendo que não conseguem açambarcar, em toda a sua amplitude, a tão complexa variedade de fenômenos que a compõem. Não podendo, também, afirmar-se com segurança que as alterações sejam devido a interferência do Homem, ou se por uma certa atuação cíclica do próprio clima ou, ainda, se por outro fator qualquer.

As referências que o Homem tem acerca destas variações provêm de medições das temperaturas de há 125 anos para cá, o que é um período de tempo relativamente curto para se obter, acerca destes ciclos climáticos, alguns juízos concretos. No entanto, existem algumas correntes ideológicas para estas tão significativas mudanças. Uma é relacionada com o efeito de estufa.

As mudanças já podem ser vistas no planeta:

• O Ártico e a Groelândia estão derretendo

A cobertura de gelo da região no verão diminuiu ao ritmo constante de 8% ao ano há três décadas. No entanto, a temperatura na região era superior à actual nas décadas de 1930 e 1940, sendo os glaciares mais pequenos do que hoje. Em 2005, a camada de gelo foi 20% menor em relação à de 1979, uma redução de 1,3 milhão de quilômetros quadrados, o equivalente à soma dos territórios da França, da Alemanha e do Reino Unido. No entanto, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antártida, onde 90% do gelo do planeta está acumulado; nos restantes 98%, houve um esfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século. Mesmo um aquecimento de 3 a 6 graus tem um efeito relativamente insignificante já que a temperatura média da Antártida é de 40 graus negativos. É de notar igualmente que no período quente da Idade Média havia quintas dos Viking na Groenlândia e também não havia gelo no Ártico. E, mesmo que derretesse todo o gelo do Ártico, isso não afetaria o nível da água nos oceanos porque se trata de gelo flutuante: o volume de água criado seria igual ao volume de água deslocado pelo gelo quando flutua.

• Os furacões estão cada vez mais fortes

Devido ao aquecimento das águas, a ocorrência de furacões das categorias 4 e 5 (os mais intensos da escala), dobrou nos últimos 35 anos.

• O Brasil na rota dos ciclones

O litoral sul do Brasil foi varrido por um forte ciclone em 2004.

• O nível do mar subiu

A elevação desde o início do século passado está entre 10 e 25 centímetros. Em certas áreas litorâneas, como algumas ilhas do Pacífico, isso significou um avanço de 100 metros na maré alta. Actualmente (Setembro de 2006), o painel intergovernamental de mudança climática estima que o nível das águas poderá subir entre 14 e 43 cm até o fim deste século. Estudos recentes parecem indicar que, contrariamente ao que antes se pensava, o aumento das taxas de CO2 na atmosfera não está provocando nenhuma aceleração na taxa de subida do nível do mar.

• Os desertos avançam

O total de áreas atingidas por secas dobrou em trinta anos. Um quarto da superfície do planeta é agora de deserto. Só na China, as áreas desérticas avançam 10.000 quilômetros quadrados por ano, o equivalente ao território do Líbano.

• Já se contam os mortos

A Organização das Nações Unidas estima que 150.000 pessoas morrem anualmente por causa de secas, inundações e outros fatores relacionados diretamente ao aquecimento global. Estima-se que em 2030, o número dobrará.

Opiniões sobre o tema Aquecimento Global:

"Não existe escapatória para esses fatos: o aquecimento global trará fome, enchentes e secas. Os países mais pobres e que tem uma responsabilidade menor pelas emissões dos gases causadores das mudanças climáticas são os que sofrerão mais. E eles são os que têm menos dinheiro para investir em infra-estrutura de adaptação aos impactos do aquecimento global. Mas os países ricos também correm enormes riscos”, afirma Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, superintendente de Conservação do WWF-Brasil. “Não temos mais a opção de ignorar o aquecimento do planeta, senão as conseqüências serão desastrosas. Os países precisam aceitar metas de redução das emissões, levando em conta as contribuições históricas de cada um, e começar a implementar soluções”, completa Scaramuzza.

Os cientistas do IPCC disseram claramente que alguns dos impactos das mudanças climáticas são inevitáveis, mas ainda existe tempo para proteger a humanidade de algumas das conseqüências mais desastrosas. Essa reação deve vir como parte de uma rápida mudança nas estratégias globais visando evitar emissões significativas de CO2.

"Defender o que restou da natureza neste planeta, como a floresta amazônica, os manguezais e os corais, se tornará uma prioridade econômica e ética”, afirma Lara Hansen, cientista-chefe do Programa Global de Mudanças Climáticas da rede WWF.. “Nossas sociedades são dependentes da natureza, mas só agora estamos percebendo isso.”

O Brasil é o 4º emissor global de gases do efeito estufa, com mais de dois terços das emissões vindas do desmatamento. “Chegou a hora de demonstrarmos como vamos contribuir para diminuir o aquecimento do planeta” afirma Karen Suassuna, técnica em Mudanças Climáticas do WWF-Brasil. “Ficou claro que o Brasil já está sendo impactado pelas mudanças no clima e poderá ser ainda mais. Por isso, é preciso estabelecer metas claras para a redução drástica do desmatamento e investir em energias renováveis não convencionais e eficiência energética” completa Suassuna.

“O Brasil precisa assumir sua responsabilidade como grande emissor de gases de efeito estufa. O governo deve combater o desmatamento de maneira implacável, promover as energias limpas e programas de economia de energia, afirma Carlos Rittl, coordenador da campanha de clima do Greenpeace. “Os brasileiros têm todo o direito de saber onde somos mais vulneráveis aos efeitos devastadores do aquecimento global e como vamos reduzir nossa contribuição ao problema. A Amazônia, por exemplo, é uma das regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas por causa da sua enorme diversidade de ambientes e espécies”, explica.

Existe algo a fazer?

Para reverter os efeitos do aquecimento global é preciso reduzir a quantidade de carbono e de outros gases químicos destruidores lançados na atmosfera em todo o mundo.

Em 1997, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou o tratado de Kioto, assinado no Japão. Este tratado obriga legalmente a todas as nações industrializadas a diminuir em 5, 2%, entre 2008 e 2012, o lançamento dos gases estufa na atmosfera. Porém, os Estados Unidos, responsável por cerca de 30% de todos os poluentes lançados na atmosfera, não assinaram o protocolo. O pior, é que talvez nem os países que assinaram consigam cumprir as metas de diminuição.

Os gases lançados na atmosfera podem permanecer por lá durante um ou mais séculos. Para que houvesse uma mudança significativa, deveria haver uma diminuição de 60% desses gases lançados.

Soluções e propostas para tentar resolver ou amenizar o Aquecimento Global:

Pesquisadores identificam 15 tecnologias prontas para serem usadas contra o aquecimento global:

Tecnologias existentes atualmente poderiam brecar o aumento no aquecimento global por pelo menos meio século. A afirmação é de uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, que acaba de ser divulgada pela revista Science.

Os pesquisadores identificaram 15 tecnologias prontas para serem utilizadas em grande escala – que empregam energia solar, nuclear ou eólica, por exemplo – e mostraram como cada uma delas poderia resolver parte do problema do aquecimento do planeta.

Os resultados obtidos desafiam o argumento muito usado de que seria preciso surgir uma nova tecnologia para vencer o desafio. “Isso certamente derruba a idéia de que precisamos fazer ainda muitas pesquisas até que seja possível enfrentar o problema do aquecimento”, disse Stephen Pacala, um dos autores do estudo. O outro autor, Robert Socolow, concorda. “Temos hoje as ferramentas para reduzir as emissões de carbono em todo o mundo, especialmente se pensarmos em campanhas de longo termo e não em soluções instantâneas”, disse.

Embora o estudo não tenha estimado os custos para desenvolver cada uma das tecnologias mencionadas, os autores afirmam que a implementação de medidas certamente geraria benefícios, como a criação de novas indústrias, a redução da dependência do petróleo e a menor necessidade da implantação de dispositivos de controle de poluição.

A pesquisa centrou-se no principal fator que contribui para o aquecimento do planeta, o dióxido de carbono (CO2) derivado da queima de combustíveis fósseis. As emissões atuais de CO2 contêm cerca de 7 bilhões de toneladas de carbono por ano, quantidade que os especialistas estimam que deverá dobrar nos próximos 50 anos, devido ao crescimento populacional e ao aumento na demanda de energia.

Pacala e Socolow mostraram como cada uma das 15 tecnologias que identificaram podem evitar a emissão de cerca de 1 bilhão de toneladas de carbono por ano em 2054. Entre as alternativas está a captura de dióxido de carbono em fábricas e refinarias, que seria armazenado no subsolo – a substância é comumente injetada no subterrâneo durante operações de prospecção. Outras opções são o uso de fontes renováveis de energia, como o vento ou a luz solar, que poderiam ser desenvolvidas.

Mas os cientistas da Universidade de Princeton ressaltam que a pesquisa por novas fontes de energia alternativas precisa continuar, pois elas serão fundamentais no futuro, quando as tecnologias que descrevem no artigo atingirem o potencial máximo e não puderem mais suprir a sempre crescente demanda energética.

* Faça Sua Parte Para Evitar o Aquecimento Global
* Use lâmpadas fluoerescentes ao invés das incandescentes.
* Deixe o carro em casa sempre que puder e use transporte público, vá a pé ou de bicicleta.
* Recicle lixo.
* Plante árvores. Muitas árvores. Elas absorvem o CO2 do ar reduzindo o efeito estufa.
* Pare de comer carne, pois só se pode criar pastagens desmatando grandes áreas verdes, e o processo digestivo do gado emite gases (flatulência) que contribuem para o efeito estufa.
* Busque ser cada vez menos dependente direta ou indiretamente de petróleo.

Curiosidades

1,1 a 6,5 °C. De acordo com estimativas feitas pelo painel intergovernamental de mudança climática, em 2007, essa é a faixa de elevação que pode sofrer a temperatura média global até o final deste século. (A previsão anterior era de 1,6 a 5,8 °C, o que implica um aumento de incerteza quanto a esta previsão.)

2.000 quilômetros quadrados. Todo ano, áreas desse tamanho se transformam em deserto devido à falta de chuvas.

40% das árvores da Amazônia podem desaparecer antes do final do século, caso a temperatura suba de 2 a 3 graus.

2.000 metros. Foi o comprimento que a geleira Gangotri (que tem agora 25 km), no Himalaia, perdeu em 150 anos. E o ritmo está acelerando.

750 bilhões de toneladas. É o total de CO2 na atmosfera hoje.

2050. Cientistas calculam que, quando chegarmos a esse ano, milhões de pessoas que vivem em deltas de rios serão removidas, caso seja mantido o ritmo atual de aquecimento.

a calota polar irá desaparecer por completo dentro de 100 anos, de acordo com estudos publicados pela National Sachetimes de Nova Iorque em julho de 2005, isso irá provocar o fim das correntes marítimas no oceano atlântico, o que fará que o clima fique mais frio, é a grande contradição de aquecendo esfria.

o clima ficará mais frio apenas no hemisfério norte, quanto ao resto do mundo a temperatura média subirá e os padrões de secas e chuvas serão alterados em todo o planeta.

o aquecimento da terra e também outros danos ao ambiente está fazendo com que a seleção natural vá num ritmo 50 vezes mais rápido do que o registrado a 100 anos.

de 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas, segundo diferentes hipóteses.

Conclusão:

Ultimamente a gente já pode sentir na pele os efeitos do aquecimento global, cada ano os verões estão mais quentes e os fenômenos climáticos ficam ainda mais desordenados. Infelizmente o ser humano em geral parece não pensar à longo prazo, enquanto suas empresas estiverem lucrando fortunas nada mais importa, mesmo que para isso eles precisem matar o planeta. As pessoas deviam se dar conta do mal em que estão fazendo a si, pois deviam deixar algumas futilidades de lado e garantir que no futuro possam desfrutar das boas coisas de nosso planeta, e pensar mais gerações futuras que serão as mais afetadas. Espero que a humanidade se conscientize sobre esse grande caos que esta acabando com a natureza, e que tomem atitudes rápidas e sérias a respeito, pois esse problema que é fato pode ser o fim do planeta.

O aquecimento global, não é um problema individual. É preciso haver logo uma conscientização da população mundial para que ainda se possa fazer algo. É uma luta contra o tempo, como se uma “bomba do tempo” estivesse ativada, correndo o risco de explodir a qualquer momento.

Bibliografia:

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Autoria: Carolina Campos
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