Resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE-2009) elaborada pelo IBGE e financiada pelo Ministério da Saúde revelam que 76% dos estudantes brasileiros nunca experimentaram o cigarro, mas 27% deles beberam nos últimos 30 dias
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Resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE-2009) elaborada pelo IBGE e financiada pelo Ministério da Saúde revelam que 76% dos estudantes brasileiros nunca experimentaram o cigarro, mas 27% deles beberam nos últimos 30 dias
O estudo foi realizado com 63.411 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de 1.453 escolas públicas e privadas, em 26 capitais e no Distrito Federal. Cerca de 89% dos escolares tinham idade entre 13 e 15 anos.
Em relação ao percentual de estudantes que nunca fumaram, o dado é um reflexo da política de controle do tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), ligado ao MS. Pelo Programa Saber Saúde, que o Inca leva para as salas de aula, mais de dois milhões de alunos do País já foram orientados sobre os males causados pelo fumo.
Durante o anúncio dos resultados da pesquisa, em dezembro de 2009, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão ressaltou que o Brasil tem mais ex-fumantes que fumantes. “A redução do tabagismo é ainda maior entre os mais jovens. E as nossas ações contribuem com essa queda significativa”, avaliou. Na tentativa de reduzir a atração de jovens e adolescentes pela droga, o Ministério da Saúde também limitou a publicidade da indústria do tabaco e inseriu imagens de advertência mais explícita das conseqüências do hábito nas carteiras de cigarro.
ÁLCOOL - O número de adolescentes que já experimentaram bebida alcoólica chamou a atenção do ministro da Saúde. A PeNSE mostrou que mais de 27% dos estudantes beberam ao menos uma vez nos últimos 30 dias. Na avaliação de José Gomes Temporão, os jovens são estimulados a beber desde cedo por causa de publicidade. “O Ministério da Saúde é favorável à regulamentação da propaganda de bebida. A maioria dos países tem regras claras para veicular esse tipo de anúncio”, disse.
Uma das principais armas na prevenção do consumo de álcool teve a gestação iniciada no Ministério da Saúde. A lei seca, criada em 2008, proíbe o motorista de beber e dirigir depois. As normas mais duras causaram um impacto positivo na vida do brasileiro e no sistema de saúde. No primeiro ano de lei seca, o número de internações hospitalares em função de acidentes de trânsito caiu 23%.
SAÚDE SEXUAL – O foco do Programa DST-Aids do MS na educação preventiva dos jovens foi decisivo para a maior conscientização deles sobre saúde sexual e reprodutiva. Segundo a PeNSE, 76% dos escolares que iniciaram a vida sexual utilizaram o preservativo na última relação. Os jovens têm acesso gratuito às camisinhas nos postos de saúde da rede pública. Mais de 700 milhões de unidades foram distribuídos para toda a população em 2008 e 2009.
O Programa Saúde na Escola já levou a 8 milhões de estudantes orientações de saúde sexual. A parceria entre os ministérios da Saúde e Educação permite que, em sala de aula, sejam abordados conteúdos como sexo seguro, álcool e drogas. A PeNSE revelou que 87,5% dos escolares da rede pública tiveram informações sobre como prevenir Aids e outras DSTs. Sobre prevenção de gravidez, mais de 80% tiveram lições em sala de aula.
SAÚDE BUCAL – Outra conquista do Ministério da Saúde entre os mais jovens é a ampliação da cobertura do Programa Brasil Sorridente. Nos últimos dois anos, mais de 70 milhões de kits foram distribuídos para as secretarias municipais de 1.242 municípios com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Segundo a PeNSE, 73,6% dos adolescentes declararam escovar os dentes três ou mais vezes ao dia. A freqüência é maior entre os alunos de escolas públicas, os principais beneficiados pelo Brasil Sorridente. Apenas 16,2% dos adolescentes relataram ter dor de dentes nos últimos seis meses.
ATIVIDADE FÍSICA – A PeNSE destacou que mais de 30% dos escolares são inativos ou insuficientemente ativos. Preocupado com o sedentarismo da população, o Ministério da Saúde lançou em 2009 o Plano Nacional de Atividade Física. Até o fim de 2010, a meta é reduzir a população sedentária de 29% para 24%.
Para o ministro, a falta de exercícios entre os mais jovens é preocupante. “É nessa faixa etária que se constroem padrões de comportamento. As conseqüências podem ser nefastas”, enfatizou. José Gomes Temporão. Ele citou que obesidade, hipertensão e diabetes são problemas de saúde muitas vezes conseqüência de hábitos de vida e alimentação iniciados na adolescência.
Metodologia – Para realizar a pesquisa foi utilizado um questionário padronizado, auto-aplicável e estruturado. O objetivo do estudo foi identificar e monitorar os fatores de risco e proteção a que os jovens estão submetidos, como propensão a doenças cardiovasculares e diabetes, entre outras. Dentre os pesquisados 47,5% dos são do sexo masculino e 52,5%, do sexo feminino.
Resumo da pesquisa:
• 27% dos estudantes beberam ao menos uma vez nos últimos 30 dias;
• 76% dos escolares nunca fumaram.
• 76% dos escolares que iniciaram a vida sexual utilizaram o preservativo na última relação
• 87,5% dos escolares da rede pública tiveram informações sobre como prevenir Aids e outras DSTs.
• mais de 80% tiveram lições em sala de aula sobre prevenção de gravidez,
• mais de 30% dos escolares são inativos ou insuficientemente ativos
• 73% dos adolescentes declararam escovar os dentes três ou mais vezes ao dia;
Fonte: Portal da Saúde
Em relação ao percentual de estudantes que nunca fumaram, o dado é um reflexo da política de controle do tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), ligado ao MS. Pelo Programa Saber Saúde, que o Inca leva para as salas de aula, mais de dois milhões de alunos do País já foram orientados sobre os males causados pelo fumo.
Durante o anúncio dos resultados da pesquisa, em dezembro de 2009, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão ressaltou que o Brasil tem mais ex-fumantes que fumantes. “A redução do tabagismo é ainda maior entre os mais jovens. E as nossas ações contribuem com essa queda significativa”, avaliou. Na tentativa de reduzir a atração de jovens e adolescentes pela droga, o Ministério da Saúde também limitou a publicidade da indústria do tabaco e inseriu imagens de advertência mais explícita das conseqüências do hábito nas carteiras de cigarro.
ÁLCOOL - O número de adolescentes que já experimentaram bebida alcoólica chamou a atenção do ministro da Saúde. A PeNSE mostrou que mais de 27% dos estudantes beberam ao menos uma vez nos últimos 30 dias. Na avaliação de José Gomes Temporão, os jovens são estimulados a beber desde cedo por causa de publicidade. “O Ministério da Saúde é favorável à regulamentação da propaganda de bebida. A maioria dos países tem regras claras para veicular esse tipo de anúncio”, disse.
Uma das principais armas na prevenção do consumo de álcool teve a gestação iniciada no Ministério da Saúde. A lei seca, criada em 2008, proíbe o motorista de beber e dirigir depois. As normas mais duras causaram um impacto positivo na vida do brasileiro e no sistema de saúde. No primeiro ano de lei seca, o número de internações hospitalares em função de acidentes de trânsito caiu 23%.
SAÚDE SEXUAL – O foco do Programa DST-Aids do MS na educação preventiva dos jovens foi decisivo para a maior conscientização deles sobre saúde sexual e reprodutiva. Segundo a PeNSE, 76% dos escolares que iniciaram a vida sexual utilizaram o preservativo na última relação. Os jovens têm acesso gratuito às camisinhas nos postos de saúde da rede pública. Mais de 700 milhões de unidades foram distribuídos para toda a população em 2008 e 2009.
O Programa Saúde na Escola já levou a 8 milhões de estudantes orientações de saúde sexual. A parceria entre os ministérios da Saúde e Educação permite que, em sala de aula, sejam abordados conteúdos como sexo seguro, álcool e drogas. A PeNSE revelou que 87,5% dos escolares da rede pública tiveram informações sobre como prevenir Aids e outras DSTs. Sobre prevenção de gravidez, mais de 80% tiveram lições em sala de aula.
SAÚDE BUCAL – Outra conquista do Ministério da Saúde entre os mais jovens é a ampliação da cobertura do Programa Brasil Sorridente. Nos últimos dois anos, mais de 70 milhões de kits foram distribuídos para as secretarias municipais de 1.242 municípios com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Segundo a PeNSE, 73,6% dos adolescentes declararam escovar os dentes três ou mais vezes ao dia. A freqüência é maior entre os alunos de escolas públicas, os principais beneficiados pelo Brasil Sorridente. Apenas 16,2% dos adolescentes relataram ter dor de dentes nos últimos seis meses.
ATIVIDADE FÍSICA – A PeNSE destacou que mais de 30% dos escolares são inativos ou insuficientemente ativos. Preocupado com o sedentarismo da população, o Ministério da Saúde lançou em 2009 o Plano Nacional de Atividade Física. Até o fim de 2010, a meta é reduzir a população sedentária de 29% para 24%.
Para o ministro, a falta de exercícios entre os mais jovens é preocupante. “É nessa faixa etária que se constroem padrões de comportamento. As conseqüências podem ser nefastas”, enfatizou. José Gomes Temporão. Ele citou que obesidade, hipertensão e diabetes são problemas de saúde muitas vezes conseqüência de hábitos de vida e alimentação iniciados na adolescência.
Metodologia – Para realizar a pesquisa foi utilizado um questionário padronizado, auto-aplicável e estruturado. O objetivo do estudo foi identificar e monitorar os fatores de risco e proteção a que os jovens estão submetidos, como propensão a doenças cardiovasculares e diabetes, entre outras. Dentre os pesquisados 47,5% dos são do sexo masculino e 52,5%, do sexo feminino.
Resumo da pesquisa:
• 27% dos estudantes beberam ao menos uma vez nos últimos 30 dias;
• 76% dos escolares nunca fumaram.
• 76% dos escolares que iniciaram a vida sexual utilizaram o preservativo na última relação
• 87,5% dos escolares da rede pública tiveram informações sobre como prevenir Aids e outras DSTs.
• mais de 80% tiveram lições em sala de aula sobre prevenção de gravidez,
• mais de 30% dos escolares são inativos ou insuficientemente ativos
• 73% dos adolescentes declararam escovar os dentes três ou mais vezes ao dia;
Fonte: Portal da Saúde
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