'Quarteto Santástico' mostra a base do Santos ao mundo
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'Quarteto Santástico' mostra a base do Santos ao mundo
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Mano Menezes aposta nos santistas diante dos EUA (Foto: Rodrigo Vessoni)
Eles conquistaram os olhos até de quem não torce para o Santos. Os gols, dribles e pedaladas do Quarteto Santástico começaram quando ainda eram adolescentes e nem pensavam em ser super-heróis. Na Seleção, representam a força da Vila em revelar craques.
O mais novo, com 18 anos, é Neymar, que, por pouco, não parou no Real Madrid. Os dribles já desconcertavam os adversários de 15 anos, na época, o que encheu os olhos dos espanhois. Ele tomou gosto excessivo pelos dribles e precisou ser contido por Narciso, o técnico na base.
– Neymar era individualista, achava o jogo bonito mais importante do que um lance de gol. Tive dificuldade, mas ele mudou isso – diz.
Com 29 gols este ano, ele entendeu a lição do professor Narciso.
Quem vê as grandes jogadas de Paulo Henrique nem imagina as dificuldades que ele teve na base. Ouviu críticas de que seu futebol era lento. Narciso viu nele um jogador de muitos recursos, mas de futebol ainda discreto. Talvez por isso voltou ao time de base duas vezes após ser promovido, até se fixar em 2009.
Já André foi o menos badalado, mas sua arma para balançar as redes era ser discreto. Desde a base, os adversários caíam na armadilha de marcar apenas Ganso e Neymar.
Mudou da Cabofriense (RJ) para o Santos indicado pelo volante Jefferson, que não vingou no time.
Narciso lembra das instruções que passou ao jogador que, entre os convocados, já era o menos brilhante. Mas forte e oportunista, conquistou-o e o técnico da Seleção.
– Ele não tinha muita habilidade, mas era útil, cabeceava bem e tinha porte físico bom. Tinha erros de posicionamento e chute, que foram corrigidos rapidamente – lembra.
Robinho chegou primeiro ao Santos e, por último, ao Quarteto Santástico. Mas apesar de ganhar elogios de Pelé quando ainda era adolescente, não foi brilhante na base.
Quase foi dispensado pelo técnico do time juvenil, Sérgio Farias. Um ano depois, brilhou no time campeão brasileiro de 2002.
Ainda jovem, o quarteto pode ser fantástico vestindo uma camisa de outra cor. Os santistas, e agora todos os brasileiros, agradecem e torcem.
Fonte: MSN
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