Brigas familiares nas férias
:: Menu Social :: Menu Família
Página 1 de 1
Brigas familiares nas férias
O respeito, a paciência e a assistência são facetas do amor. As brigas indicam a falta de um amor efetivo, e se elas se tornaram freqüentes nas últimas férias é preciso trabalhar para que a família se queira bem, cada vez mais e melhor.
Muita gente que saiu a veraneio, ao regressar desse pequeno descanso de férias, sentiu que voltava à baila uma série de diferenças e antagonismos que a vida diária tinha resolvido ocultar, pelo menos em parte. Mas, uma vez que os membros de uma familia, além de parentes e amigos, viram-se forçados à convivência em comum, Tróia começou a arder.
Aqueles dias programados para que as pessoas relaxassem, acabaram em uma série de tensões, mau humor, repreensões e ressentimentos.
Tudo isso por não terem aproveitado as férias como uma ocasião privilegiada para crescer.
Para crescer com relação aos demais. Não é possível nenhuma convivência sadia sem respeito às outras pessoas, às suas idades, gostos e debilidades.
Nem os anos vividos, nem as preferências, nem as minhas falhas devem ser convertidos em norma que os demais devam acatar como lei suprema e inapelável. Eu é que devo estar ao serviço dos demais, não os demais ao meu serviço.
Se, disponho de mais experiência, mais força, mais dinheiro, é para colocar tudo isso em favor do crescimento dos outros e do meu próprio.
O respeito ao direito alheio significa não somente a paz, mas também a condição para que se vá amadurecendo e desfrutando da vida, como deve ser.
Quem ama de verdade, deve aprender a ser observador.
Intervir só quando for solicitado e/ou quando achar prudente fazê-lo, sempre mantendo o respeito pelo outro, vale dizer, o interesse pelo desenvolvimento da autonomia e da liberdade do outro.
Crescer em paciência, com os demais, outra coisa não é senão levar em conta que os outros estão crescendo, e que este processo habitualmente não pode nem deve ser acelerado.
Quase sempre nossas demonstrações de impaciência são a manifestação do desejo de que os outros cresçam de acordo com o nosso próprio ritmo. É um desejo improcedente e injustificado, além de inútil.
Freqüentemente a impaciência conduz à violência, podendo inspirar medo e sentimento de urgência, mas não colabora para o verdadeiro crescimento.
Meu ritmo de inteligência, de ação e de caráter não tem por que ser o mesmo dos demais. Preciso aprender a me coordenar com os que estão à minha volta.
O ritmo deles é diferente do meu, se estamos juntos é para nos ajudarmos a viver, não para forçar um ritmo alheio ao que nos é peculiar.
O nível de mau-humor em uma família deve-se geralmente à falta de respeito e de paciência para com a personalidade dos demais.
Crescer em assistência para com os demais
Se, vivemos juntos é para tornar mais leve o peso da vida: a carga do trabalho, da solidão, das limitações de cada um.
É lamentável que, em tantas ocasiões, a vida em comum sirva precisamente para o contrário: o trabalho se torna mais pesado, a solidão mais dolorosa, as limitações mais evidentes.
O inconformismo se generaliza, as repreensões se agravam, as feridas se multiplicam. Tudo por não aceitarmos que todos precisamos de todos, e o que não se ganha por bons modos, acaba se perdendo.
Minha capacidade para viver se mede exatamente por minha capacidade para ajudar a viver. Pois isto significa que abandonei o horizonte estreito e egoísta de minhas preferências e de meus caprichos, para me abrir ao esplendor de poder descortinar mais vida no outro.
Nossa assistência aos demais se revela quando vemos mais sorrisos ao nosso redor, a alegria surgindo espontaneamente e se mantendo como que num clima habitual; se aparecem divergências, é para que haja aceitação e sensatez, e se lágrimas afloram é para se ter o privilégio de enxugá-las e poder confortar quem chora.
O respeito, a paciência e a assistência são facetas do amor. As brigas apontam para a falta de um amor efetivo, e se elas se tornaram freqüentes nas últimas férias é preciso trabalhar para que a família se queira bem, cada vez mais e melhor.
Esta é a condição para que os próximos passeios não virem brigas nas férias, mas Amor nas Férias.
Fonte: Catholic
Tradução: M. C. Ferreira
Muita gente que saiu a veraneio, ao regressar desse pequeno descanso de férias, sentiu que voltava à baila uma série de diferenças e antagonismos que a vida diária tinha resolvido ocultar, pelo menos em parte. Mas, uma vez que os membros de uma familia, além de parentes e amigos, viram-se forçados à convivência em comum, Tróia começou a arder.
Aqueles dias programados para que as pessoas relaxassem, acabaram em uma série de tensões, mau humor, repreensões e ressentimentos.
Tudo isso por não terem aproveitado as férias como uma ocasião privilegiada para crescer.
Para crescer com relação aos demais. Não é possível nenhuma convivência sadia sem respeito às outras pessoas, às suas idades, gostos e debilidades.
Nem os anos vividos, nem as preferências, nem as minhas falhas devem ser convertidos em norma que os demais devam acatar como lei suprema e inapelável. Eu é que devo estar ao serviço dos demais, não os demais ao meu serviço.
Se, disponho de mais experiência, mais força, mais dinheiro, é para colocar tudo isso em favor do crescimento dos outros e do meu próprio.
O respeito ao direito alheio significa não somente a paz, mas também a condição para que se vá amadurecendo e desfrutando da vida, como deve ser.
Quem ama de verdade, deve aprender a ser observador.
Intervir só quando for solicitado e/ou quando achar prudente fazê-lo, sempre mantendo o respeito pelo outro, vale dizer, o interesse pelo desenvolvimento da autonomia e da liberdade do outro.
Crescer em paciência, com os demais, outra coisa não é senão levar em conta que os outros estão crescendo, e que este processo habitualmente não pode nem deve ser acelerado.
Quase sempre nossas demonstrações de impaciência são a manifestação do desejo de que os outros cresçam de acordo com o nosso próprio ritmo. É um desejo improcedente e injustificado, além de inútil.
Freqüentemente a impaciência conduz à violência, podendo inspirar medo e sentimento de urgência, mas não colabora para o verdadeiro crescimento.
Meu ritmo de inteligência, de ação e de caráter não tem por que ser o mesmo dos demais. Preciso aprender a me coordenar com os que estão à minha volta.
O ritmo deles é diferente do meu, se estamos juntos é para nos ajudarmos a viver, não para forçar um ritmo alheio ao que nos é peculiar.
O nível de mau-humor em uma família deve-se geralmente à falta de respeito e de paciência para com a personalidade dos demais.
Crescer em assistência para com os demais
Se, vivemos juntos é para tornar mais leve o peso da vida: a carga do trabalho, da solidão, das limitações de cada um.
É lamentável que, em tantas ocasiões, a vida em comum sirva precisamente para o contrário: o trabalho se torna mais pesado, a solidão mais dolorosa, as limitações mais evidentes.
O inconformismo se generaliza, as repreensões se agravam, as feridas se multiplicam. Tudo por não aceitarmos que todos precisamos de todos, e o que não se ganha por bons modos, acaba se perdendo.
Minha capacidade para viver se mede exatamente por minha capacidade para ajudar a viver. Pois isto significa que abandonei o horizonte estreito e egoísta de minhas preferências e de meus caprichos, para me abrir ao esplendor de poder descortinar mais vida no outro.
Nossa assistência aos demais se revela quando vemos mais sorrisos ao nosso redor, a alegria surgindo espontaneamente e se mantendo como que num clima habitual; se aparecem divergências, é para que haja aceitação e sensatez, e se lágrimas afloram é para se ter o privilégio de enxugá-las e poder confortar quem chora.
O respeito, a paciência e a assistência são facetas do amor. As brigas apontam para a falta de um amor efetivo, e se elas se tornaram freqüentes nas últimas férias é preciso trabalhar para que a família se queira bem, cada vez mais e melhor.
Esta é a condição para que os próximos passeios não virem brigas nas férias, mas Amor nas Férias.
Fonte: Catholic
Tradução: M. C. Ferreira
:: Menu Social :: Menu Família
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos