Tanzânia também tem seu 'Maracanã'
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Tanzânia também tem seu 'Maracanã'
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Estádio Benjamin Mkapa, na Tanzânia
É comum um brasileiro entrar no estádio Nacional Benjamin Mkapa, em Dar es Salaam, e ter a sensação de que está em um lugar conhecido. Mas a explicação é simples. O local do amistoso entre a seleção brasileira e os donos da casa, na próxima segunda-feira, às 12h (horário de Brasília), tem algumas semelhanças com o estádio carioca. O colorido das arquibancadas e o anel superior não deixam enganar, tanto que a arena ganhou o apelido carinhoso de "Maracanã" da Tanzânia.
Não é nenhuma invenção. O Benjamin Mkapa é mesmo apelidado de "Maracanã" por funcionários da federação tanziana de futebol e até mesmo pelo técnico brasileiro Marcio Máximo. O responsável pelas estatísticas na entidade, Saad Okawemba, não perdeu a oportunidade de comparar as duas arenas ao avistar um brasileiro ao lado do comandante da seleção local.
- O nosso é melhor, não é? - indagou o funcionário, sem nunca ter entrado no estádio carioca.
É fácil perceber semelhanças entre os estádios. Ao se aproximar do local em Dar es Salaam a estrutura da arena torna o genérico parecido com o original. Até as arquibancadas e cadeiras são setorizadas por cores. Mas existem diferenças. No Maracanã, cada equipe entra por seu túnel. Apenas as seleções utilizam a mesma entrada no Rio de Janeiro em partidas amistosas ou válidas pelas eliminatórias.
No estádio tanzaniano, mais uma vantagem. Ele é novinho em folha, já que foi construído em 2007 com recursos doados pela China e pelo próprio governo do país. A obra custou cerca de US$ 60 milhões (R$ 112 milhões). O "Maior do Mundo", por sua vez, completou 60 anos. A pista de atletismo também é outro diferencial do Maracanã africano.
O Benjamin Mkapa tem capacidade para 60 mil torcedores, dezoito mil a menos do que o seu rival carioca. O estádio conta ainda com setor vip, estacionamento para 700 carros, cadeiras em todos os setores e numeradas, cinco entradas para o público e 114 câmeras espalhadas por suas áreas internas e externas. Segundo Máximo, o local não deve nada aos construídos para a Copa do Mundo, na África do Sul
- Esse estádio era o mais moderno até a inauguração dos que serão utilizados no Mundial. Ele não deixar a desejar para nenhum deles. Tem uma estrutura excelente - afirmou o treinador da seleção.
O GE não teve acesso aos vestiários, ao setor de imprensa e à tribuna de honra do Benjamin Mkapa. Mas foi fácil perceber o carinho dos funcionários na manutenção do estádio que vai receber a seleção brasileira na próxima segunda-feira. Corte da grama, pintura de algumas cadeiras e cuidados no entorno do local foram as principais ações rapidamente notadas por quem trafegava pelas ruas próximas da arena.
Para o jogo diante dos donos da casa, se depender da qualidade do gramado e do carinho do povo tanzaniano, o Brasil tem tudo para fazer bonito. Além disso, no último amistoso antes da estreia na Copa do Mundo, contra a Coreia do Norte, no dia 15, no Ellis Park, em Joanesburgo, um presságio. O "Maracanã" genérico fica na Rodovia Nelson Mandela, principal líder da história política da África do Sul.
Fonte: GE
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