Entrevista com madona
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Entrevista com madona
Ela é indiscutivelmente a Rainha do Pop. Cria tendências há mais de 20 anos.
Polêmica, lançou em 1992 o livro SEX, onde aparecia completamente nua e em
posições pra lá de comprometedoras. Este ano virou a cinquentona mais sexy do
planeta, dirigiu seu primeiro filme de ficção e se divorciou do cineasta Guy
Ritchie. Recentemente, entrou para o livro Guiness de recordes como a mais bem
sucedida performer de todos os tempos. Nessa entrevista exclusiva, realizada em
Nova York, ela fala sobre como teve que aprender a dividir os holofotes com
astros como Justin Timberlake, o mega produtor Timbaland e o ego-rapper Kanye
West - todos fizeram participações em HARD CANDY, seu mais recente álbum. E
também prova porque ainda tem muito a oferecer ao Universo POP. Tradução: Duda
Leite.
Vh1 – Você fez este novo álbum muito rapidamente...
MADONNA – Você acha mesmo? Foram 2 anos desde o último. Essa é a minha
obrigação: um álbum a cada dois anos.
Vh1 – O que te inspira a seguir em frente?
MADONNA – Eu sabia que era hora de fazer um novo disco. Então fui atrás de
quem estava fazendo música que eu gostava. Eu queria fazer algo diferente.
Estava escutando muito Timbaland, e adorava o álbum FutureSex/LoveSounds do
Justin Timberlake. E também sempre adorei Pharell. Então pensei: por que não
trabalhar com os caras que eu mais gosto? Foi assim que surgiu HARD CANDY.
Vh1 – Você quis transformar esses sons mais urbanos em algo
pessoal seu?
MADONNA – Eu não quis que eles fizessem o meu trabalho! Foi uma verdadeira
colaboração. Eu trouxe o que mais gosto de fazer, que são as letras, meu
sentido para melodias. Espero que quando as pessoas ouçam o álbum, não achem
que estão ouvindo uma música do Pharell, por exemplo. Apesar de que algumas
músicas poderiam ser dele...
Vh1 – De onde surgiu o título do album, “Hard Candy”?
MADONNA – Eu queria chamar o disco de CANDY SHOP, mas não dava, pois já
havia uma canção do 50 Cent com o mesmo título. Então eu pensei em GIVE IT TO
ME, mas já havia uma canção do Timbaland com esse nome! Então tive que pensar
em outra coisa, e foi assim que surgiu HARD CANDY.
Vh1 – Eu sei que CANDY SHOP é uma das suas canções favoritas
do álbum...
MADONNA – É uma canção atrevida. Eu amo as várias analogias com doces.
Vh1 – Queria conversar sobre a arte do álbum. É uma imagem
bem provocante. Por que você escolheu essa imagem?
MADONNA – Sempre gosto de criar personagens quando faço fotografias. Dessa
vez trabalhei com o fotógrafo Steven Klein e nossa referência foi um boxeador.
Queria uma imagem que fosse poderosa.
Vh1 – É uma imagem durona e sexy. São elementos importantes
pra você?
MADONNA – É assim que eu sou. Só estou sendo eu mesma.
Vh1 – Como foi trabalhar com Kanye West?
MADONNA – Bom, ele estava trabalhando num estúdio que ficava ao lado do que
eu estava e meu produtor sugeriu que o convidássemos para participar do meu
disco. Ele achou ótima idéia.
Vh1 – Você teve que pôr seu ego de lado trabalhando com
todos esses caras?
MADONNA – Sim, todos tínhamos que dividir nosso espaço de Divas!
Vh1 – Isso foi complicado? Todo mundo queria se expressar?
MADONNA – Todos esses caras com quem trabalhei têm personalidades fortes.
Ninguém precisava estar lá e cada um tinha uma noção bem forte do que queria.
Tivemos que negociar muito.
Vh1 – Vamos falar de 4 MINUTES. É bem animada, mas tem uma mensagem séria. O
que você quer dizer com essa canção?
MADONNA – Gostaria que as pessoas não levassem ao pé da letra. Basicamente é
sobre estarmos vivendo numa época onde não temos tempo a perder. As pessoas
estão aos poucos ficando mais conscientes quanto ao meio-ambiente. Não podemos
nos distrair. Precisamos nos educar e fazer algo a respeito, mas ao mesmo
tempo, não quero ser chata e séria demais. Já que temos que salvar o mundo,
vamos nos divertir enquanto fazemos isso.
Vh1– Como foi trabalhar com Justin Timberlake nessa faixa?
MADONNA – Foi fantástico! Ele é um grande compositor e gosta de trabalhar
com os ritmos. Eu gosto de letras, então foi uma combinação perfeita. E ele é
bem divertido, seguro e não se leva a sério demais.
Vh1 – Fale um pouco sobre o documentário que você acabou de
produzir.
MADONNA – O título é I AM
BECAUSE WE ARE. Trabalhei nele por 2 anos. É sobre crianças que sofrem
de AIDS, no Malaui. O documentário segue a história dessas famílias. É muito
intimista. Foi uma experiência muito dolorosa e emocionante. Basicamente nos
mostra como podemos ajudar uns aos outros e fazer parte da solução.
Vh1 – Você também acaba de lançar seu primeiro filme como diretora, FILTH
AND WISDOM. Como foi essa experiência?
MADONNA – É com o Eugene Hutz, que é o líder da banda cigana-punk Gogol
Bordello. Ele é um personagem e eu escrevi o filme pensando nele. Vi eles se
apresentando e adorei. No filme ele é um músico que tem uma banda. O filme é
sobre os paradoxos da vida. É como HARD CANDY. Você pode encontrar inteligência
nos lugares mais escuros. E não importa o quanto você queira fazer tudo
certinho, sempre há uma parte em você decadente e pervertida. É a história
sobre essa dualidade.
Vh1– Como foi passar para trás das câmeras?
MADONNA – Foi uma delícia! Tenho um grande sentido para imagens visuais.
Escolhi as músicas da trilha sonora, escrevi o roteiro e me envolvi com a
edição, ou seja: fiz tudo aquilo o que mais gosto!
Vh1 – Suas performances ao vivo são sempre memoráveis. De
onde vem as idéias?
MADONNA – Eu adoro fazer performances. Meu desejo é criar algo que pode
durar 5 minutos, mas que vai ficar para sempre na cabeça de quem viu. Também
tenho um sonho recorrente no qual estou saindo de dentro de um globo de
espelhos.
Vh1 – Você entrou recentemente para o Livro Guiness de
Recordes, como a artista de maior sucesso há mais tempo. Você ainda gosta de
estar sempre na mídia?
MADONNA – Gosto de ser uma artista e de ser criativa. Estar no livro dos
recordes não me interessa. Fico muito feliz por ter o sucesso que tenho, mas
não estou muito interessada nos números e nesse tipo de listas. Estou
interessada na minha criatividade.
Vh1 – Quais são seus planos para o futuro?
MADONNA – Quero fazer mais música e continuar a fazer shows. E adoraria
dirigir um novo filme. Tá bom pra você? (risos)
Polêmica, lançou em 1992 o livro SEX, onde aparecia completamente nua e em
posições pra lá de comprometedoras. Este ano virou a cinquentona mais sexy do
planeta, dirigiu seu primeiro filme de ficção e se divorciou do cineasta Guy
Ritchie. Recentemente, entrou para o livro Guiness de recordes como a mais bem
sucedida performer de todos os tempos. Nessa entrevista exclusiva, realizada em
Nova York, ela fala sobre como teve que aprender a dividir os holofotes com
astros como Justin Timberlake, o mega produtor Timbaland e o ego-rapper Kanye
West - todos fizeram participações em HARD CANDY, seu mais recente álbum. E
também prova porque ainda tem muito a oferecer ao Universo POP. Tradução: Duda
Leite.
Vh1 – Você fez este novo álbum muito rapidamente...
MADONNA – Você acha mesmo? Foram 2 anos desde o último. Essa é a minha
obrigação: um álbum a cada dois anos.
Vh1 – O que te inspira a seguir em frente?
MADONNA – Eu sabia que era hora de fazer um novo disco. Então fui atrás de
quem estava fazendo música que eu gostava. Eu queria fazer algo diferente.
Estava escutando muito Timbaland, e adorava o álbum FutureSex/LoveSounds do
Justin Timberlake. E também sempre adorei Pharell. Então pensei: por que não
trabalhar com os caras que eu mais gosto? Foi assim que surgiu HARD CANDY.
Vh1 – Você quis transformar esses sons mais urbanos em algo
pessoal seu?
MADONNA – Eu não quis que eles fizessem o meu trabalho! Foi uma verdadeira
colaboração. Eu trouxe o que mais gosto de fazer, que são as letras, meu
sentido para melodias. Espero que quando as pessoas ouçam o álbum, não achem
que estão ouvindo uma música do Pharell, por exemplo. Apesar de que algumas
músicas poderiam ser dele...
Vh1 – De onde surgiu o título do album, “Hard Candy”?
MADONNA – Eu queria chamar o disco de CANDY SHOP, mas não dava, pois já
havia uma canção do 50 Cent com o mesmo título. Então eu pensei em GIVE IT TO
ME, mas já havia uma canção do Timbaland com esse nome! Então tive que pensar
em outra coisa, e foi assim que surgiu HARD CANDY.
Vh1 – Eu sei que CANDY SHOP é uma das suas canções favoritas
do álbum...
MADONNA – É uma canção atrevida. Eu amo as várias analogias com doces.
Vh1 – Queria conversar sobre a arte do álbum. É uma imagem
bem provocante. Por que você escolheu essa imagem?
MADONNA – Sempre gosto de criar personagens quando faço fotografias. Dessa
vez trabalhei com o fotógrafo Steven Klein e nossa referência foi um boxeador.
Queria uma imagem que fosse poderosa.
Vh1 – É uma imagem durona e sexy. São elementos importantes
pra você?
MADONNA – É assim que eu sou. Só estou sendo eu mesma.
Vh1 – Como foi trabalhar com Kanye West?
MADONNA – Bom, ele estava trabalhando num estúdio que ficava ao lado do que
eu estava e meu produtor sugeriu que o convidássemos para participar do meu
disco. Ele achou ótima idéia.
Vh1 – Você teve que pôr seu ego de lado trabalhando com
todos esses caras?
MADONNA – Sim, todos tínhamos que dividir nosso espaço de Divas!
Vh1 – Isso foi complicado? Todo mundo queria se expressar?
MADONNA – Todos esses caras com quem trabalhei têm personalidades fortes.
Ninguém precisava estar lá e cada um tinha uma noção bem forte do que queria.
Tivemos que negociar muito.
Vh1 – Vamos falar de 4 MINUTES. É bem animada, mas tem uma mensagem séria. O
que você quer dizer com essa canção?
MADONNA – Gostaria que as pessoas não levassem ao pé da letra. Basicamente é
sobre estarmos vivendo numa época onde não temos tempo a perder. As pessoas
estão aos poucos ficando mais conscientes quanto ao meio-ambiente. Não podemos
nos distrair. Precisamos nos educar e fazer algo a respeito, mas ao mesmo
tempo, não quero ser chata e séria demais. Já que temos que salvar o mundo,
vamos nos divertir enquanto fazemos isso.
Vh1– Como foi trabalhar com Justin Timberlake nessa faixa?
MADONNA – Foi fantástico! Ele é um grande compositor e gosta de trabalhar
com os ritmos. Eu gosto de letras, então foi uma combinação perfeita. E ele é
bem divertido, seguro e não se leva a sério demais.
Vh1 – Fale um pouco sobre o documentário que você acabou de
produzir.
MADONNA – O título é I AM
BECAUSE WE ARE. Trabalhei nele por 2 anos. É sobre crianças que sofrem
de AIDS, no Malaui. O documentário segue a história dessas famílias. É muito
intimista. Foi uma experiência muito dolorosa e emocionante. Basicamente nos
mostra como podemos ajudar uns aos outros e fazer parte da solução.
Vh1 – Você também acaba de lançar seu primeiro filme como diretora, FILTH
AND WISDOM. Como foi essa experiência?
MADONNA – É com o Eugene Hutz, que é o líder da banda cigana-punk Gogol
Bordello. Ele é um personagem e eu escrevi o filme pensando nele. Vi eles se
apresentando e adorei. No filme ele é um músico que tem uma banda. O filme é
sobre os paradoxos da vida. É como HARD CANDY. Você pode encontrar inteligência
nos lugares mais escuros. E não importa o quanto você queira fazer tudo
certinho, sempre há uma parte em você decadente e pervertida. É a história
sobre essa dualidade.
Vh1– Como foi passar para trás das câmeras?
MADONNA – Foi uma delícia! Tenho um grande sentido para imagens visuais.
Escolhi as músicas da trilha sonora, escrevi o roteiro e me envolvi com a
edição, ou seja: fiz tudo aquilo o que mais gosto!
Vh1 – Suas performances ao vivo são sempre memoráveis. De
onde vem as idéias?
MADONNA – Eu adoro fazer performances. Meu desejo é criar algo que pode
durar 5 minutos, mas que vai ficar para sempre na cabeça de quem viu. Também
tenho um sonho recorrente no qual estou saindo de dentro de um globo de
espelhos.
Vh1 – Você entrou recentemente para o Livro Guiness de
Recordes, como a artista de maior sucesso há mais tempo. Você ainda gosta de
estar sempre na mídia?
MADONNA – Gosto de ser uma artista e de ser criativa. Estar no livro dos
recordes não me interessa. Fico muito feliz por ter o sucesso que tenho, mas
não estou muito interessada nos números e nesse tipo de listas. Estou
interessada na minha criatividade.
Vh1 – Quais são seus planos para o futuro?
MADONNA – Quero fazer mais música e continuar a fazer shows. E adoraria
dirigir um novo filme. Tá bom pra você? (risos)
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