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Juan sente clima na seleção oposto ao de 2006: 'Grupo está pronto para armadilhas'

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Juan sente clima na seleção oposto ao de 2006: 'Grupo está pronto para armadilhas' Empty Juan sente clima na seleção oposto ao de 2006: 'Grupo está pronto para armadilhas'

Mensagem por Hi-Tech 04/03/10, 10:41 am

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Juan conduz a bola: zagueiro revela ter diálogo aberto com o técnico Dunga

Homem de confiança do técnico Dunga na seleção brasileira que vai à Copa do Mundo, o zagueiro Juan sofreu com as lesões musculares em 2009. Em 2010, entretanto, o panorama é outro: conseguiu voltar a ter sequência de jogos no Roma e é titular na equipe italiana. Em entrevista ao GLOBOESPORTE, o camisa 4 da seleção explicou os motivos para tantos problemas e como fez para superá-los.



Ainda, o ex-rubro-negro falou sobre a possibilidade de voltar ao Flamengo, analisou o momento do Roma no Campeonato Italiano e comparou o clima atual na seleção ao que foi vivido em 2006, na decepção da Copa da Alemanha. Confira as opiniões de Juan.



GLOBOESPORTE: Você sofreu com seguidas lesões musculares, mas parece ter superado tudo. Qual é o seu momento agora? Considera-se 100% recuperado?

JUAN: Graças a Deus isso já faz parte do passado para mim. Já faz bastante tempo que voltei da última lesão e a partir daí só têm acontecido coisas boas. Estou conseguindo ajudar o Roma a fazer uma campanha espetacular no Campeonato Italiano, vou poder colaborar com a seleção brasileira da maneira que espero e isso é muito gratificante. É o motivo pelo qual me dedico todos os dias. Sabemos que estamos sujeitos a lesões e que isso independe um pouco da nossa vontade em algumas ocasiões. Mas vou fazer o que estiver ao meu alcance para que as coisas permaneçam como estão.

O que os médicos disseram sobre sua situação? O que causou tantos problemas? Mudou alguma coisa em sua rotina para melhorar?


- Eu tinha um desequilíbrio muscular entre as pernas que me atrapalhava muito. Os médicos do Roma descobriram que esse desequilíbrio acontecia devido a um problema que tive no tornozelo. Pisava de forma diferente e isso acabava acarretando na maioria dos problemas. Além de todo departamento médico do Roma, contei com a ajuda de um fisioterapeuta muito competente, que é o Luigi Novello. Ele foi importante nesse processo de recuperação, fez um trabalho forte comigo, e hoje isso já está resolvido.

A impressão que Dunga passa é que você só não vai à Copa se estiver com a perna amputada. Por que acredita que tem tanta confiança do treinador?

"Todos sabem do carinho que tenho pelo Flamengo e com certeza será o primeiro clube que pensarei em jogar quando quiser voltar ao Brasil".

- Já venho construindo minha história na seleção brasileira há algum tempo. Acredito que já dei provas de que tenho orgulho e faço o que consigo de melhor quando defendo o meu país. Acho que isso faz a diferença. Fico feliz pelo apoio e confiança que o Dunga sempre me passa. Vou procurar retribuir em todas as vezes em que for solicitado.

Como é sua relação com Dunga? Costuma falar com ele? Sobre o quê?

- Temos uma ótima relação. O Dunga é uma pessoa bem tranquila e aberta ao diálogo. Está sendo ótimo conviver com ele e ver que as coisas estão caminhando bem para o Brasil. Os resultados provam isso.

A pouco mais de três meses da Copa, consegue jogar completamente relaxado? Estica suas pernas em cada lance sem preocupação, divide cada bola como se fosse o primeiro jogo da carreira, ou rola algum tipo de cuidado?

- Como falei, o Luigi Novello fez um trabalho sensacional comigo. Hoje faço qualquer tipo de movimento sem receio. Não sou de me poupar. Vou para todas as jogadas com a mesma disposição e vontade. Estou aliviado porque jogo agora sem o receio de que tenha algo errado com meu corpo, de que possa acontecer alguma coisa que atrapalhe meus planos pelo Roma e pela seleção brasileira. Tem sido mais confortável estar com o lado psicológico tranquilo. Isso tem me ajudado a fazer bem o meu trabalho.

Você foi um dos poucos "perdoados" após o fracasso de 2006. Mas como ficou sua cabeça após aquilo? Ainda sente tristeza por aquele timaço ter decepcionado? Vê 2010 como a chance da redenção?

- A seleção de 2006 também era muito boa, mas tivemos uma queda de rendimento no período da Copa da Alemanha causado pelo excesso de euforia que foi criado em torno da nossa participação. Isso acabou sendo fatal. Acredito que agora as coisas serão diferentes. Vejo esse grupo preparado para as armadilhas que virão. Todos têm o sonho de vencer uma Copa do Mundo. Espero ter a chance de realizar isso.

Já conseguiu algum tipo de informação sobre a Coreia do Norte (primeiro rival do Brasil na Copa)? Sabe o que esperar deles?

- Acredito que teremos a maioria das notícias sobre a Coreia do Norte no período de preparação, mas considero esse jogo bastante complicado por se tratar de uma estreia. A ansiedade fica sempre um pouco acima do normal. Vamos precisar controlar bem esse aspecto para nos sairmos bem na partida.

Costa do Marfim e Portugal... Qual destes dois você vê como adversário mais qualificado?

- Tenho falado que as seleções da África serão muito difíceis de serem batidas. Inclusive, acredito que uma destas seleções será a grande surpresa da Copa. Por isso, para mim, a dificuldade será a mesma nos dois jogos. Não estou esperando que nada caia no nosso colo de graça.

Quais são seus planos para depois do Mundial? Planeja seguir na Europa, já vislumbra um retorno ao Brasil... Tem ideia de voltar ao Flamengo?

"Considero o (Luciano) Spaletti (ex-técnico do Roma, substituído por Claudio Ranieri) um dos melhores treinadores com quem trabalhei, mas algumas vezes a troca de comando acaba sendo necessária".

- Tenho contrato com o Roma até 2013 e meu objetivo é cumprir com esse compromisso. Todos sabem do carinho que tenho pelo Flamengo e com certeza será o primeiro clube que pensarei em jogar quando quiser voltar ao Brasil. Estive no clube tratando no ano passado, joguei o Jogo das Estrelas do Zico e pude matar um pouco a saudade da torcida. Fico feliz por ver que o Flamengo está se reerguendo.

O Roma começou a temporada vacilante, mas depois subiu de produção. O que mudou depois da troca de Luciano Spaletti por Claudio Ranieri? Isso foi determinante para a subida de rendimento?

- Começamos a temporada sem poder contar com todos os jogadores e hoje todo grupo está à disposição do Ranieri. Isso tem sido um dos motivos que nos levaram a subir de rendimento na competição. A mudança do treinador também acabou mexendo com a motivação da equipe. Considero o Spaletti um dos melhores treinadores com quem trabalhei, mas algumas vezes a troca de comando acaba sendo necessária. Estamos acreditando mais e vendo eu podemos chegar aos nossos objetivos. Nesta última semana, tivemos dois resultados que não estavam nos nossos planos. A eliminação na Liga Europa, quando a equipe teve uma pane no final do primeiro tempo, e o empate com o Napoli, cedido no último minuto do jogo. Aconteceram coisas que fogem um pouco da normalidade, que qualquer equipe está sujeita a passar no futebol. Temos que trabalhar para diminuir essas possibilidades.

Fonte: GE
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