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Como fazer para trabalhar na Google

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Como fazer para trabalhar na Google Empty Como fazer para trabalhar na Google

Mensagem por Johnny-Five (J5) 17/12/10, 04:34 pm

Pense por um segundo como foi sua primeira entrevista de emprego (ou primeira prova realmente importante). Como você se sentiu? Aumente isso umas dez vezes para saber como é fazer uma entrevista para um cargo na Google...

Chegando em Mountain View

Dia de ir para a entrevista e o nervoso já toma conta. Quem iria imaginar que eu seria chamada pela Google para comparecer aos escritórios de Mountain View, na Califórnia, para uma vaga de emprego? Pois é, mão suando, coração batendo forte, mas vamos lá!

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Fonte da imagem: Business Insider

Chegando ao lugar, você percebe porque a Google é o que é. Além das máquinas de fliperama clássicas (sim, elas estão disponíveis para os funcionários), é possível passear de patinetes e nadar em piscinas de bolinhas. Mas claro, o meu objetivo ali era focar na entrevista de emprego, e não me empolgar com o que pode aparecer no caminho até lá.

Ok, eu não ia me empolgar, mas o escritório possui uma seleção completa de petiscos para você escolher e comer à vontade! É agora que o nervoso toma conta e eu tenho um ataque cardíaco no meio do escritório mais famoso do mundo. Muita calma, essa é a chave do sucesso (1, 2, 3 e respira).

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Fonte da imagem: Business Insider

Requisitos necessários

Antes de qualquer coisa, analisei o currículo novamente, em especial por se tratar da Google. Para trabalhar nos Estados Unidos, é preciso manter a nota acadêmica (que aqui chega até 4.0) alta, acima da média.

Além disso, a Google dá preferência para os alunos das chamadas Ivy Leagues, que nada mais são do que as faculdades mais conhecidas e conceituadas do país (Stanford, Yale, Harvard, Brown e outras). Portanto, muita concorrência faz parte do lugar. Uma coisa boa é que eles estão sempre buscando novos talentos, portanto abordam estudantes dentro das universidades, o que é sempre uma ótima opção para quem está em vias de se formar.

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Eles querem saber se alguma empresa já está interessada na sua “força de trabalho”, ou seja, se você já recebeu ofertas legais de emprego. Portanto, é de se esperar que a entrevista seja uma boa alternativa para separar o joio do trigo, como dizia minha avó (que, aliás, não sabe nem mesmo ligar o computador e não estaria passando por este nervoso).

A entrevista

Depois do cafezinho servido diretamente de uma máquina moderna no meio do local, eis que surge meu entrevistador. Vestido casualmente e parecendo nervoso, ele me leva a uma das salas de reuniões da empresa, cercada de brinquedos LEGO montados nas bancadas.

Ele pode até parecer menos calmo, mas nada iria me preparar para as perguntas que ali seriam feitas. Claro, eu já havia pesquisado todas as informações sobre a Google, como sua história, fundadores, competidores e até mesmo dado uma boa olhada nas perguntas estranhas que eles fazem para os aspirantes a funcionários. Porém, percebi que preparação não significa nada se você não for um novo gênio.


Depois de falar sobre meu currículo, as atividades extracurriculares e meus planos de carreira, o entrevistador avisa que vai perguntar algumas coisas que podem parecer estranhas. Essas questões devem analisar minha capacidade de pensamento analítico – isso mesmo, meu pensamento lógico.

Raciocínio rápido

Nas minhas pesquisas pelo mundo da Google descobri que eles fazem perguntas completamente inusitadas para quem quer uma vaga na equipe. Portanto, sabia que ali vinha complicação para o meu lado.

A primeira pergunta estranha da entrevista foi a mais clássica de todas: “quanto você deve cobrar para lavar todas as janelas da cidade de Seattle?”. Claro, esta é uma questão mais simples, em que a grande sacada é dar a resposta mais simples do que parece ser o esperado. Sem hesitar, respondi “10 dólares”.

O entrevistador simplesmente fez uma cara que eu não consegui definir, quase sem expressão alguma no rosto. E eu, que estava achando que a resposta era boa, acabei ficando com várias pulgas atrás da orelha.

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A seguir, ele continuou o questionário com outra pergunta, esta um pouco mais complicada, feita para testar a lógica de raciocínio, além da imaginação para conseguir imaginar a cena descrita:

“Todos os homens de um vilarejo com 100 casais traíram suas esposas. Todas as mulheres da vila instantaneamente sabem quando outros maridos traíram as esposas, exceto a traição do próprio esposo. O vilarejo possui uma lei que não aceita adultérios. Qualquer esposa que possa provar a traição do marido pode matá-lo na mesma hora. As mulheres da vila nunca vão desobedecer esta lei. Um dia, a rainha da vila faz uma visita e avisa que pelo menos um marido foi infiel. O que acontece?”

Veja, quando você possui tempo para pensar em uma resposta para uma pergunta complexa dessas, tudo bem. Entretanto, lá estava eu no meio de uma entrevista de emprego, já sob stress intenso e com um problemão de mulheres casadas com homens adúlteros em minhas mãos.


A resposta veio como uma luz no final do túnel, depois de quase 10 minutos pensando sobre o assunto, dei a resposta “todas matam seus maridos após 99 dias.” O entrevistador pediu uma explicação de como cheguei a esta conclusão:

“O raciocínio para essa questão deve ser feito de forma recursiva: uma vez que as mulheres sabem que existe um marido que trai, a reação é em cadeia. Presumindo que houvesse apenas um marido que traia (o que não é o caso), se a esposa não tem conhecimento de outra traição dos outros maridos, pode matar o seu imediatamente. Se existirem dois casos, a esposa sabe da traição do marido da outra moradora da vila e precisa esperar apenas um dia para concluir que seu marido é aquele que trai (já que nenhum marido foi morto no dia do anúncio).”

Genial, não?! Pois tente pensar nisso sob pressão, no meio de uma entrevista. Para trabalhar na Google, resolver uma questão desse porte deve ser natural, uma vez que você estará sempre criando e resolvendo os problemas mais inusitados.

Modo de pensar do Google

Para você ter uma ideia de como as mentes dos desenvolvedores Google funcionam, o exemplo está aí. Outro dia, a Google publicou um vídeo sobre o Chrome OS, novo sistema operacional nas nuvens da empresa. Durante o vídeo, você conseguia visualizar uma equação matemática, que atribuía valores às letras C, H, R, O, M, G.

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Fonte da imagem: Google



Mais por vir

Mas eu ainda não tinha perdido as minhas esperanças, já que a entrevista ainda estava rolando. O entrevistador pareceu gostar da última resposta, portanto acho que ele quis testar de vez as minhas habilidades discursivas e de lógica.

“Você é o capitão de um navio pirata e sua tripulação pode votar em como será dividido o ouro do último baú encontrado. Se mais da metade não concordar com sua sugestão, você morre. Como você recomendaria a divisão dos espólios, de forma a ter uma boa parte do ouro para si, mas ao mesmo tempo sobreviver?”

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Fonte da imagem: Disney

A última bolacha do pacote

Para terminar a nossa reunião com chave de ouro, o entrevistador resolveu fazer uma última pergunta, esta de matemática: “Digamos que um anunciante ganhe 10 centavos todas as vezes que uma pessoa clica em determinado anúncio da empresa. Apenas 20% das pessoas que visitam o site clicam no banner da propaganda. Quantas pessoas precisam visitar o site para que o anunciante ganhe 20 dólares?”

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Ok, agora estou com problemas, já que matemática não é meu forte. Vinte dólares e vinte “porcentos” depois e os neurônios já começavam a pegar fogo. Como é que eu faço uma conta que parece fácil, mas que não consigo resolver?

Enquanto isso o meu carrasco, digo, entrevistador, aguardava pacientemente pela resposta. Após alguns minutos soltei a resposta que ia mudar minha vida: “100 pessoas fazem dois dólares e, duas vezes dez é vinte. A resposta é 100 pessoas vezes 10, o que dá um total de 1000 acessos para chegar ao valor pretendido”.

Para meu alívio, o entrevistador e torturador disse que a resposta estava correta. Além disso, ele me mostrou um site (em inglês, claro) com [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] de emprego. Afinal, nem na Google Brasil eu entrei, mas sou uma funcionária na sede principal!

Depois de um rápido aperto de mãos, saí dos imponentes portões de Mountain View me achando a melhor pessoa do mundo. Sabe como é que é, sou um prodígio, a escolhida, o Neo da Matrix!

Escorregando para a glória

Agora que consegui a vaga nessa empresa maravilhosa, vou comer guloseimas legais todos os dias, morar na Califórnia, liberar meu lado criativo em aplicativos diferentes e fazer parte de uma linda...

TUM!

Droga! Caí da cama.

. . .

Atenção: este artigo faz parte do quadro Erro 404, publicado semanalmente às sextas-feiras no Baixaki, com o objetivo de trazer um texto divertido aos leitores do site. Enquanto a entrevista foi uma brincadeira, as perguntas feitas pelo “entrevistador” são, de fato, usadas pelo Google para selecionar os candidatos.

Abaixo deixamos mais algumas perguntas para você, usuário, descobrir se possui o perfil correto para trabalhar na Google, seja em Mountain View ou mesmo na sede brasileira:

* Explique para seu sobrinho de oito anos, em três frases, o que é um banco de dados (database).
* Quantas bolas de golfe cabem em um ônibus escolar?
* Você precisa chegar do ponto A ao ponto B. Você não sabe se pode chegar lá. O que você faz?
* Que método você usaria para procurar uma palavra no dicionário?
* Quantos aspiradores de pó são fabricados, por ano, nos Estados Unidos?

Boa Sorte!

Fonte: Baixaki
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Mensagem por Caipora 17/12/10, 05:21 pm

a melhor parte são as perguntas... Não Acredito!

agora responde a primeira facim facim....
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Mensagem por Johnny-Five (J5) 17/12/10, 05:35 pm

kaiomb escreveu:a melhor parte são as perguntas... Não Acredito!

agora responde a primeira facim facim....

kkkk

Pra trabalhar lá precisa ser gênio nato, achei bem difícil as perguntas deles Envergonhado!
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