Recessão leva 90 milhões de pessoas à extrema pobreza, diz ONU
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Recessão leva 90 milhões de pessoas à extrema pobreza, diz ONU
Recessão leva 90 milhões de pessoas à extrema pobreza, diz ONU
Por Robert Evans
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GENEBRA (Reuters) - A recessão econômica reverteu 20 anos de
declínio da pobreza mundial e deve colocar em 2009 mais 90 milhões de
pessoas no ranking dos que passam fome no planeta, um aumento de seis
por cento em relação aos dados atuais, informou a ONU nesta
segunda-feira.A estimativa, apresentada num relatório sombrio
sobre um programa desenvolvido há dez anos pela ONU para conduzir
países pobres ao desenvolvimento até 2015, indica que 17 por cento dos
6,8 bilhões de habitantes do mundo estarão classificados como
extremamente pobres no fim de 2009."Em 2009, entre 55 a 90
milhões de pessoas a mais do que o previsto antes da crise estarão
vivendo em extrema pobreza", diz o relatório, apresentado em Genebra
pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban
Ki-moon.Intitulado "Relatório de Metas de Desenvolvimento do
Milênio", o documento também alerta que o recente declínio na ajuda
externa -- apesar das promessas de países ricos de aumentar o fluxo de
recursos -- provavelmente vai causar mais doenças e agitação social no
hemisfério sul.Em um discurso no Conselho Econômico e Social da
ONU (Ecosoc, na sigla em inglês), Ban fez um apelo às nações
industrializadas do Grupo dos Oito para que aumentem a ajuda,
especialmente para a África, no próximo ano, dizendo que as promessas
feitas por eles anteriormente ficaram aquém do anunciado."Faço
um chamado ao G8 para explicitar, país por país, como os doadores
ampliarão a ajuda à África no próximo ano", disse Ban em um discurso
voltado para o encontro do G8 entre 8 e 10 de julho, em Aquila, cidade
no centro da Itália, do qual ele participará."A credibilidade do
sistema internacional depende de quanto os doadores aportarão",
acrescentou. "A decência humana e a solidariedade mundial exige que nos
unamos pelos pobres e os mais vulneráveis entre nós", afirmou Ban, em
outra reunião, mais tarde.Em uma cúpula na Escócia, em 2005,
líderes do G8 prometeram elevar a assistência aos países em
desenvolvimento a cerca de 50 bilhões de dólares até 2010, da qual
metade iria para a África. Mas a ajuda continuou sendo de pelo menos 20
bilhões de dólares a menos do que a meta fixada em Gleneagles, na
Escócia, disse ele.Os recursos poderiam ajudar a mudar muitas
vidas, mas o atraso na entrega combinado às mudanças climáticas e à
crise financeira estão reduzindo o progresso nos países pobres, afirmou
Ban no início de três semanas de reuniões do Ecosoc, em Genebra.As
pessoas que vivem na pobreza -- definida pela ONU como as que têm
rendimentos de menos de 1,25 dólares por dia - já sofreram bastante com
a crise financeira e econômica nos últimos dois anos.De acordo
com dados da ONU, em 1990 a proporção de pessoas que passavam fome era
de 20 por cento da população mundial, mas em 2005 caíra para 16 por
cento -- número que refletiu o aumento da prosperidade, especialmente
na Ásia, estimulada pela expansão do comércio mundial.A reversão
começou em 2008, em parte como consequência do aumento dos preços dos
alimentos no mundo, diz o relatório. Embora o custo dos produtos
básicos tenha voltado a cair por volta do fim do ano passado, isso não
tornou os alimentos mais acessíveis para a maioria das pessoas no mundo.
(Reportagem adicional de Stephanie Nebehay e Laura MacInnis)
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
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declínio da pobreza mundial e deve colocar em 2009 mais 90 milhões de
pessoas no ranking dos que passam fome no planeta, um aumento de seis
por cento em relação aos dados atuais, informou a ONU nesta
segunda-feira.A estimativa, apresentada num relatório sombrio
sobre um programa desenvolvido há dez anos pela ONU para conduzir
países pobres ao desenvolvimento até 2015, indica que 17 por cento dos
6,8 bilhões de habitantes do mundo estarão classificados como
extremamente pobres no fim de 2009."Em 2009, entre 55 a 90
milhões de pessoas a mais do que o previsto antes da crise estarão
vivendo em extrema pobreza", diz o relatório, apresentado em Genebra
pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban
Ki-moon.Intitulado "Relatório de Metas de Desenvolvimento do
Milênio", o documento também alerta que o recente declínio na ajuda
externa -- apesar das promessas de países ricos de aumentar o fluxo de
recursos -- provavelmente vai causar mais doenças e agitação social no
hemisfério sul.Em um discurso no Conselho Econômico e Social da
ONU (Ecosoc, na sigla em inglês), Ban fez um apelo às nações
industrializadas do Grupo dos Oito para que aumentem a ajuda,
especialmente para a África, no próximo ano, dizendo que as promessas
feitas por eles anteriormente ficaram aquém do anunciado."Faço
um chamado ao G8 para explicitar, país por país, como os doadores
ampliarão a ajuda à África no próximo ano", disse Ban em um discurso
voltado para o encontro do G8 entre 8 e 10 de julho, em Aquila, cidade
no centro da Itália, do qual ele participará."A credibilidade do
sistema internacional depende de quanto os doadores aportarão",
acrescentou. "A decência humana e a solidariedade mundial exige que nos
unamos pelos pobres e os mais vulneráveis entre nós", afirmou Ban, em
outra reunião, mais tarde.Em uma cúpula na Escócia, em 2005,
líderes do G8 prometeram elevar a assistência aos países em
desenvolvimento a cerca de 50 bilhões de dólares até 2010, da qual
metade iria para a África. Mas a ajuda continuou sendo de pelo menos 20
bilhões de dólares a menos do que a meta fixada em Gleneagles, na
Escócia, disse ele.Os recursos poderiam ajudar a mudar muitas
vidas, mas o atraso na entrega combinado às mudanças climáticas e à
crise financeira estão reduzindo o progresso nos países pobres, afirmou
Ban no início de três semanas de reuniões do Ecosoc, em Genebra.As
pessoas que vivem na pobreza -- definida pela ONU como as que têm
rendimentos de menos de 1,25 dólares por dia - já sofreram bastante com
a crise financeira e econômica nos últimos dois anos.De acordo
com dados da ONU, em 1990 a proporção de pessoas que passavam fome era
de 20 por cento da população mundial, mas em 2005 caíra para 16 por
cento -- número que refletiu o aumento da prosperidade, especialmente
na Ásia, estimulada pela expansão do comércio mundial.A reversão
começou em 2008, em parte como consequência do aumento dos preços dos
alimentos no mundo, diz o relatório. Embora o custo dos produtos
básicos tenha voltado a cair por volta do fim do ano passado, isso não
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(Reportagem adicional de Stephanie Nebehay e Laura MacInnis)
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