Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

A Obesidade

Ir para baixo

A Obesidade Empty A Obesidade

Mensagem por Hi-Tech 13/10/08, 06:42 pm


A OBESIDADE






[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]A obesidade é o maior problema de saúde da
atualidade e atinge indivíduos de todas as classes sociais, tem etiologia
hereditária e constitui um estado de má nutrição em decorrência
de um distúrbio no balanceamento dos nutrientes, induzindo entre outros
fatores pelo excesso alimentar. O peso excessivo causa problemas psicológicos,
frustrações, infelicidade, além de uma gama enorme de doenças lesivas.
O aumento da obesidade tem relação com: o sedentarismo, a
disponibilidade atual de alimentos, erros alimentares e pelo próprio
ritmo desenfreado da vida atual.



A
obesidade relaciona-se com dois fatores preponderantes: a genética e a
nutrição irregular. A genética evidencia que existe uma tendência
familiar muito forte para a obesidade, pois filhos de pais obesos tem 80 a
90% de probabilidade de serem obesos.

A
nutrição tem importância no aspecto de que uma criança superalimentada
será provavelmente um adulto obeso. O excesso de alimentação nos
primeiros anos de vida, aumenta o número de células adiposas, um
processo irreversível, que é a causa principal de obesidade para toda a
vida. Hoje, consumimos quase 20% a mais de gorduras saturadas e açúcares
industrializados. Para emagrecer, deve-se pensar sempre, em primeiro
lugar, no compromisso de
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]querer
assumir o desafio, pois manter-se magro, após o sucesso, será mais fácil.

Por
que estamos tão gordos

Num
tempo em que as formas esguias e os músculos esculpidos constituem um
avassalador padrão de beleza, o excesso de peso e a obesidade
transformaram-se na grande epidemia do planeta. Nos Estados Unidos, nada
menos de 97 milhões de pessoas (35% da população) estão acima do peso
normal. E, destas, 39 milhões (14% da população) pertencem à categoria
dos obesos. O problema de forma alguma se restringe aos países ricos.


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Com
todas as suas carências, o Brasil vai pelo mesmo caminho: 40% da população
(mais de 65 milhões de pessoas) está com excesso de peso e 10% dos
adultos (cerca de 10 milhões) são obesos. A tendência é mais acentuada
entre as mulheres (12% a 13%) do que entre os homens (7% a 8%). E, por
incrível que pareça, cresce mais rapidamente nos segmentos de menor
poder econômico.


O inimigo, desta vez, consiste num modelo de
comportamento que pode ser resumido em três palavras: sedentarismo,
comilança e stress. Estamos vivendo a era da globalização de um modo de
vida baseado na inatividade corporal frente às telas da TV e do
computador, no consumo de alimentos industrializados, cada vez mais
gordurosos e açucarados, e num altíssimo grau de tensão psicológica.


A "mcdonaldização"

Em ritmo acelerado e escala planetária, as
culinárias tradicionais vão sendo atropeladas pelo fast-food. E bilhões
de seres humanos estão migrando dos carboidratos para as gorduras.


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]As
conseqüências dessa alimentação engordurada podem não ser inocentes.
Artérias entupidas e diabetes são apenas algumas das possíveis conseqüências
do excesso de peso. Mas, independentemente das conseqüências, existe
hoje uma unanimidade entre os médicos para se considerar a própria
obesidade como uma doença. E o que é pior: uma doença crônica e incurável.
Como a gordura precisa ser estocada no organismo, todo obeso tem um
aumento do número de células adiposas (obesidade hiperplástica) ou um
aumento do peso das células adiposas (obesidade hipertrófica) ou uma
combinação das duas coisas.


Esse
é um dos fatores que faz com que, uma vez adquirida, a obesidade se torne
crônica. O indivíduo pode até emagrecer, mas vai ter que se cuidar pelo
resto da vida para não engordar de novo. É por isso também que, a longo
prazo, os regimes restritivos não resolvem. Com eles, a pessoa emagrece
rapidamente. Mas não consegue suportar, por muito tempo, as restrições
impostas pelo regime. E volta a engordar. É o chamado "efeito
sanfona", o massacrante vai-e-vem do ponteiro da balança.


O
primeiro passo: levantar da poltrona e mexer o corpo

O sedentarismo é a causa mais importante do
excesso de peso e da obesidade. Por esse simples motivo, a atividade física
tem que ser o primeiro item de qualquer programa

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] realista de tratamento da
doença. A pessoa sedentária deve começar reeducando-se em suas
atividades cotidianas. Se ela mora em apartamento, por exemplo, pode
utilizar as escadas, em vez do elevador. Mesmo isso, porém, deve ser
feito gradativamente. A pessoa que mora no sétimo andar pode subir apenas
um lance de escada no primeiro dia e o restante de elevador. E ir
aumentando o esforço, dia após dia, até conseguir galgar todos os andares.


A
partir daí, abre-se espaço para uma atividade física sistemática. Mas
é preciso que seja uma atividade aeróbica (caminhada, esteira, corrida,
bicicleta, hidroginástica, natação, remo, dança, ginástica aeróbica
de baixo impacto etc.), com elevação da freqüência cardíaca a até
75% de sua capacidade máxima.

Nessas
condições, a primeira coisa que o organismo faz é lançar mão da
glicose, armazenada nos músculos sob a forma de glicogênio. Depois de
aproximadamente 30 minutos, quando o glicogênio se esgota, o organismo
começa a queimar gordura como fonte de energia.

As
dietas restritivas devem ser evitadas. Até porque, exatamente pelo fato
de serem desbalanceadas, o organismo se defende espontaneamente delas,
fazendo com que, após um período de restrição, a pessoa coma muito
mais. O que o indivíduo precisa, isto sim, é buscar uma mudança no
estilo de vida, pois os fatores comportamentais desempenham, de longe, o
papel mais importante no emagrecimento.

Segure a compulsão


  • Faça um diário alimentar e anote tudo o que você come.
  • Obedeça rigorosamente ao horário das refeições, comendo com intervalos de 4 a 5 horas.
  • Jamais pule refeições.
  • Quando,
    fora dos horários, surgir a vontade de comer, busque uma alternativa
    (caminhada, exercícios físicos etc.) que reduza a ansiedade.
  • Antes de cada refeição, planeje o que você vai comer e prepare cuidadosamente a mesa e o prato.
  • Preste a máxima atenção ao ato de comer. Não coma enquanto lê ou assiste televisão.
  • Mastigue
    bem e descanse o garfo entre cada bocada. Isso ajuda a controlar a
    ansiedade. Mas é eficiente também porque existem dois mecanismos que
    promovem a saciedade. Um, de natureza mecânica, atua rapidamente, com o
    preenchimento do estômago. O outro, mais lento, depende da troca de
    neurotransmissores no cérebro. Comendo devagar, a pessoa dá tempo para
    que esse segundo mecanismo funcione.
  • Jamais faça compras em supermercados de estômago vazio, para não encher o carrinho com guloseimas.
  • Não estoque comidas tentadoras (doces, sorvetes, salgadinhos) em casa. Tenha sempre à mão opções saudáveis.
  • Não
    vá a festas de estômago vazio. Se, chegando lá, você não resistir à
    tentação de comer alguma coisa, escolha aquilo de que mais gosta e
    dispense o resto.
Hi-Tech
Hi-Tech
Utilizador do Fórum

Sexo : Masculino
Idade : 28
Número de Mensagens : 3796
Minha Frase : Seja Bem-Vindo ao fórum Hi-Tech!
Barra de respeito as regras: : A Obesidade 100

https://www.youtube.com/hitechuniverso

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos